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Saiba como criação de abelhas em Belém ajuda a frear desmatamento da Amazônia

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Uma criação de abelhas melíponas (espécie sem ferrão) na cidade de Belém, capital do Pará, vem ajudando na capitação de recursos do Fundo Amazônia. As informações são portal g1.

Criado e administrado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o projeto capta doações do exterior que premiam o bom desempenho do e torno Brasil na diminuição de emissões de dióxido de carbono (CO2).

Desde sua criação, o fundo já auxiliou 653 instituições. Já foram recebidos R$ 3,4 bilhões em doações recebidas; R$ 1,8 bilhão de recursos alocados a projetos; e R$ 1,5 bilhão de recursos já desembolsados. De acordo com dados do fundo, 75 milhões de hectares de áreas de floresta foram incluídas no manejo sustentável.

O projeto de criação de abelhas em Belém foi idealizado pela organização Instituto Peabiru, que recebeu R$ 2 milhões entre 2014 e 2017 do Fundo Amazônia. A organização buscou novos apoios financeiros do Fundo em 2018 e foi selecionado para mais uma rodada de investimentos. Porém, a possibilidade nunca foi concretizada. O fundo foi paralisado pelo governo do então presidente Jair Bolsonaro (PL), em 2019, o que fez congelar recursos para novos projetos, mantendo apenas repasses para ações já iniciadas.

O objetivo do projeto é mostra a capacidade do Brasil em investir em bioeconomia e trazer benefícios para comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas. As comunidades localizadas mais perto do centro de Belém permitem visitas de financiadores e ambientalistas.

Atualmente, o projeto recebe recursos da embaixada da Eslovênia e do Instituto Clima e Sociedade. Assim como o Peabiru, aproximadamente outros 20 projetos esperam novos aportes e tiveram suas programações interrompidas com o congelamento do fundo.

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