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Secretários da agricultura de estados produtores de cacau assinam protocolo ao combate à monilíase

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As autoridades assinaram um protocolo destinado a coordenar medidas destinadas a distanciar os países produtores de cacau  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 16/10/2023, às 21h31   Cadastrado por Mariana De Siervi


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Os secretário da Agricultura da Bahia, Wallison Tum, o do Pará, Giovani Queiroz, do Espírito Santo, Enio Bergoli, e além do secretário de Desenvolvimento Rural da Bahia, Osni Cardoso assinaram, nesta segunda-feira (16), em conferência em Salvador, o ofício ao Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) solicitando auxílio no monitoramento e combate à monilíase do cacau, doença que representa sério risco ao cultivo da fruta

Durante a reunião, as autoridades assinaram um protocolo destinado a coordenar medidas destinadas a distanciar os países produtores deste mal. A agenda do dia é mobilizar conjuntamente os países produtores para monitorar, discutir e decidir sobre medidas para retardar surtos de doenças nas lavouras.

Bahia, Pará e Espírito Santo são os maiores estados produtores de cacau da federação. Somados, são responsáveis ​​por mais de 97% da produção de amêndoas, gerando R$23 bilhões anualmente e proporcionando fonte de renda para mais de 100 mil agricultores familiares.

Toda essa atividade econômica está em risco devido ao possível surgimento da monilíase, doença que atinge os frutos do cacaueiro e do cupuaçu em todas as fases de desenvolvimento e pode causar perdas de produção de até 100%. A doença é causada pelo fungo Moniliophthora roreri e ocorre em todos os países produtores de cacau da América Latina. Existem poucos registros no Brasil.

Classificação Indicativa: Livre

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