Suzano coloca em operação hexatrens para transporte de eucalipto no extremo sul da Bahia

A Suzano iniciou a operação de um novo sistema de logística florestal no extremo sul da Bahia. Segundo a empresa, o projeto consiste na operação do hexatrem, um veículo que acopla seis semirreboques, totalizando 52 metros de extensão, para trafegar em estradas dentro das propriedades da empresa. Com o novo modelo de movimentação, a companhia ganha produtividade no transporte de madeira que abastece a unidade Mucuri e garante mais segurança no trânsito ao reduzir o número de veículos trafegando nas rodovias da região.

Serão 14 hexatrens em operação na Bahia e 6 superpentas. O novo sistema tem capacidade para até 200 toneladas de toras de eucalipto, e reduzirá em média 72 viagens por dia de tritens nas vias da região, além de alcançar ganhos sob o aspecto da sustentabilidade, diminuindo a emissão de cerca de 2.798 t/ano de CO2 (padrão de medição de gases de efeito estufa).

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De acordo com a empresa, o projeto off-road (fora da estrada) começou a ser desenvolvido em 2019 na Bahia e soma um total de R$ 44 milhões em investimentos. Para a operação, já foi construído um túnel que interliga as áreas restritas de plantio de eucalipto entre o município de Mucuri e a fábrica. A construção de outro túnel, que vai atravessar a BR-418, também já foi iniciada.

A frota é própria da Suzano e será operada por transportadores da região, que foram devidamente capacitados. O sistema logístico idealizado pela Suzano é inédito no Brasil e foi iniciado em Três Lagoas (MS). A Bahia é a segunda regional da companhia a implementar a operação, possuindo maior capacidade de carga.

“Com a nova estratégia, a Suzano visa reduzir 30% de carga nas rodovias locais, deslocando o volume de madeira que circula nas estradas para as áreas internas da companhia. A iniciativa evidencia o direcionador da empresa, de que Só é bom para nós se for para o mundo, proporcionando mais segurança para a comunidade. Neste sentido, uma das diretrizes do projeto também é a sustentabilidade, com a mitigação da emissão de carbono que impacta toda a região. Também gera e compartilha valor, capacitando profissionais locais para operar o veículo”, destaca Carolina de Araújo, gerente de Logística Florestal da Suzano.