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Após nove baleados no Carnaval, comandante da PM esclarece como armas entraram nos circuitos

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Coronel afirmou que ocorrências mais comuns na folia são de furtos e brigas  |   Bnews - Divulgação Carlos Alberto/BNews

Publicado em 03/03/2019, às 20h00   Shizue Miyazono e Diego Vieira


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O comandante da Polícia Militar, coronel Anselmo Brandão, falou sobre os casos com baleados nos circuitos Dodô e Osmar durante o Carnaval. Em entrevista ao BNews Folia direto do Camarote Harém, na noite deste domingo (03), o coronel explicou como os suspeitos conseguiram entrar armados mesmo com 42 portais de segurança espalhados pelos circuitos.

Segundo Brandão, o caso da Barra não aconteceu na rua. Joselito Guimarães de Sant'ana, 56 anos, integrante do Movimento dos Sem Teto, estava usando o prédio abandonado e como as cinco vítimas entraram no local, ele teria atirado. Nesse caso, o comandante explicou que o suspeito já possuía a arma no local e não passou pelos portais.

O mesmo aconteceu com o caso do campo Grande. O comandante explicou que como a bloco Olodum vem do Pelourinho, os foliões também acabam não passando pelos portais o que facilitou a entrada da arma no circuito. Nesse caso a polícia já tem uma linha de investigação. 

Ele explicou que os portais funcionam para quem vem de fora dessas regiões do circuito e que o resto é variável. Brandão ressaltou que armas brancas estão sendo apreendidas nos portais.  Além disso, o reconhecimento facial também está sendo testado neste carnaval. Segundo o comandante, ninguém ainda foi preso por um problema técnico, que está tendo um pouco de atraso do reconhecimento até a informação chegar aos policiais nas ruas, mas o problema já está sendo resolvido.

O coronel também ressaltou que, apesar desses dois casos, o balanço da segurança até agora é positivo. Os casos mais comuns são de furtos e brigas, mas, de acordo com o comandante, pela quantidade de pessoas nas ruas houve uma redução de ocorrências em comparação com o ano passado.

O comandante ainda orientou os foliões a não levarem os celulares para os circuitos ou não ficarem exibindo o aparelho: “as pessoas insistem em fazer selfie, exibir o celular, o que é um atrativo para os criminosos”.

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