Ambulantes poderão vender próximo aos blocos mesmo com passarela na Barra, garante secretário

A novidade da passarela dos ambulantes na Barra, instalada para os dias de Carnaval, tem dividido opiniões e gerado muitas dúvidas sobre o equipamento. Um dos questionamentos mais recorrentes dos vendedores é se haverá possibilidade de sair do local para vender os produtos mais próximo dos foliões durante as passgaens dos blocos.

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A dúvida foi respondida, na manhã desta sexta-feira (2), pelo titular da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), Alexandre Tinoco. Em entrevista ao apresentador José Eduardo, no Jornal Bahia no Ar, da rádio Metrópole FM, o secretário garantiu que a circulação dos vendedores pelo circuito está liberada.

"Não será impedido disso [vender próximo das cordas dos blocos], porque o kit que cada ambulante recebe do patrocinador é um composto de isopor grande, que ficará nessa plataforma, que a balaustrada servirá de balcão, inclusive com aumento de vendas, pela expectativa de ter um fluxo maior de pessoas circulando, mas recebe também no kit, dois isopores menores, que eles colocam pessoas para revender", explicou.

Tinoco revela que isso permite um maior número de trabalhadores no Carnaval e que não há impedimento para venderem fora da passarela. "Quando falamos que licenciamos para Carnaval 3.400 ambulantes de isopor, nós estamos falando na verdade de 10.200 pessoas trabalhando e vendendo cerveja, porque cada kit é composto de um isopor grande e dois pequenos, e esses pequenos, que ele coloca no ombro, podem chegar na corda do bloco, eles podem caminhar por toda avenida vendendo os produtos".

Porém, o secretário destaca que a passarela terá controle de acesso e fiscalização por parte do órgão. "A plataforma depois de montada, inspecionada e com seu alvará liberado é como se fosse uma extensão da própria calçada da Barra. Vai ter toda segurança, vai ter o 'guarda-corpo', que inclusive é maior, é mais alto que a própria balaustrada, terá o acesso controlado, teremos uma equipe reforçada de monitoramento, teremos a Guarda Civil tomando conta", enfatizou.