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Inspetor da Guarda Municipal diz que foi necessário fazer alguns "ajustes e tomar atitudes administrativas", após Pipoco

Paulo M Azevedo | BNews
Um vídeo registrou o momento em que guardas municipais batem em um homem já imobilizado no Pipoco  |   Bnews - Divulgação Paulo M Azevedo | BNews

Publicado em 16/02/2023, às 19h16   Sanny Santana e Letícia Rastelly


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O inspetor geral da Guarda Civil Municipal, de Salvador, Marcelo Silva, comentou sobre as ações das equipes nas últimas grandes festas da cidade e pontuou que foi necessário fazer ajustes para o Carnaval. "A gente trabalha desde a festa do Bonfim, 2 de Fevereiro, Fuzuê, Furdunço e o Pipoco, que é o mais estressante, porque é uma única atração e muita gente junto. Faço uma avaliação positiva da atuação das nossas equipes, apesar de alguns probleminhas que tivemos. Precisamos fazer alguns ajustes e tomar atitudes administrativas, mas, no mais, o resultado tem sido bastante positivo", disse Marcelo em entrevista exclusiva ao BNews.

Vale lembrar que na passagem do trio do cantor Léo Santana, no Circuito Tapajós,  guardas municipais batem em um homem já imobilizado circulou nas redes sociais. Um vídeo que registra o momento mostra o rapaz sendo segurado por dois agentes, dentro da corda que separa o trio da folia. Em um determinado momento, ele é acertado com um soco no estômago mesmo sem reagir à abordagem.

Ao longo dos seis dias de festa, a GCM atuará com 1.100 prepostos, que farão patrulha, além de atuar com a Secretaria Municipal de Ordem Público (Semop), em suas fiscalizações; junto com a Transalvador nas barreiras de trânsito; com a Sedur, também em suas fiscalizações, e com a Vigilância Sanitária.

Além disso, há um trabalho social sendo realizado pelas equipes, catalogando documentos perdidos, com a rede de proteção a grupos de vulnerabilidade, como mulheres, idosos e LGBT, além da já tradicional identificação de crianças. "Equipes estão espalhadas em pontos chaves e principalmente em áreas de transbordo, com muita gente chegando ao circuito. Além disso, a Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude também faz esse trabalho, aumentando ainda mais esse trabalho sensível para as crianças", ressaltou o inspetor.

Questionado sobre a expectativa para a folia desse ano, Marcelo acredita que será um pouco mais trabalhoso do que nos anos ateriores. "O que não quer dizer que tenha relação com violência ou desorganização, eu entendo que nós temos muitas demandas reprimidas ao longo de dois anos sem Carnaval e as pessoas estejam ávidas por esse momento, então, talvez a corrida atrás desse momento, que com certeza tem traz uma memória afetiva, uma memória de felicidade, pode ser que traga alguns exageros, por isso peço a população que nos ajude e tenham alguns cuidados", concluiu o inspetor.

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