Vídeo: Escandurras manda recado tenso para pagodeiros e dispara: "muitos não pagam pensão da filha"

O sucesso do pagodão baiano é algo inquestionável. Porém, algumas músicas acabam se enquadrando em uma espécie de segmento proibido, por causa das letras com teor sexual, o que agrada e desagrada muita gente. Quem parece não estar nada contente com o rumo do gênero é Filipe Escandurras, cantor e um dos compositores de destaque da música baiana na atualidade.

Em entrevista no BNews Summer, na manhã desta quarta-feira (8), ele pediu que os artistas do gênero façam uma reflexão sobre o retorno que está tendo com a própria carreira. "Não entendam isso como uma ofensa, mas como um conselho mesmo".

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"É legal, é massa, a galera se diverte, mas veja se a conta está fechando. Veja se essa produção que você tem feito, se essas músicas que tem feito, se o paredão que está tocando sua música, está trazendo dinheiro para sua casa. Estou falando de qualidade de vida". "Um conselho, porque eu sempre fiz sucesso sem precisar falar "toma toma", "bota bota", "senta senta", para vocês meus amigos do pagode baiano, do pagodão, do pagofunk, façam uma reflexão".

O cantor ainda expôs a realidade de músicos e artistas que integram bandas de pagode da Bahia. "Eu conheço uma galera, que os caras estão até estourado, que não pagou a conta de luz em casa, que está devendo pensão da filha, mas o empresário está de boa, porque bota para tocar, para rodar e tem um monte de músicos que precisa tocar. Tem banda que é 80 conto o cachê. A maioria das bandas de pagode a realidade é essa. Tem cantor que recebe 100 conto", revelou.