Olimpíadas

Ex-presidente da CBF teria incentivado boicote ao COB em Tóquio

Lucas Figueiredo/CBF
Atitude da seleção brasileira foi alvo de críticas  |   Bnews - Divulgação Lucas Figueiredo/CBF

Publicado em 10/08/2021, às 14h12   Redação BNews


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A atitude dos jogadores de futebol de subirem no pódio utilizando o uniforme da Nike e não da Peak, patrocinadora do Comitê Olímpico do Brasil (COB), teria partido de Marco Polo Del Neto, ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) que foi suspenso por acusações de corrupção.  A informação foi revelada pelo blog do jornalista Ancelmo Gois, de O Globo.

Por meio de comunicado, a Peak afirmou que "alguém precisa ser responsabilizado" pela atitude da seleção brasileira. “Parabenizamos o time brasileiro de futebol. No entanto, esperamos que este conflito não esteja nas manchetes de amanhã [...] Alguém precisa ser responsabilizado por isso, e por colocar a Nike em uma situação embaraçosa. Nós somos Peak, eles são Nike. Esta é a nossa cerimônia de pódio para o time de futebol. Esperamos que tudo esteja claro agora. De qualquer forma, os atletas estão de parabéns”, afirmou a empresa. 

Capitão da seleção brasileira masculina de futebol, o veterano Daniel Alves saiu em defesa dos colegas de equipe após as críticas sofridas por decidirem não utilizar os agasalhos do Comitê Olímpico Brasileiro (COB). Sem entrar em detalhes da decisão, o lateral-direito exigiu respeito cutucou atletas de outros esportes.

“Eu como capitão dessa equipe respeito todas as opiniões de atletas de outros esportes, porém tem coisas que nós também não aceitamos dentro do esporte. Não queremos ser diferente de ninguém, mas não aceitamos algumas imposições. Favor quando forem exigir alguma coisa pro seus esportes, respeitar o nosso…. ate mesmo porque presamos para que haja uma igualdade dentro das modalidades ou pelo menos um equilíbrio”, escreveu o lateral do São Paulo. 

Um dos que condenaram a atitude da seleção de futebol foi o nadador medalhista de bronze em Tóquio nos 50m Livre, Bruno Fratus, que viu a manifestação como "alienada" e desconectada da realidade. O posicionamento foi endossado pelo narrador Galvão Bueno, que classificou a atitude dos atletas como "lamentável".

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