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Falta de recurso: Lar TinTin corre risco de fechar as portas e pede ajuda para manter 350 animais resgatados

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Abrigo sofre com aumento no número de casos de abandono e maus-tratos contra os pets e com a falta de doações ocasionada pela pandemia da Covid-19  |   Bnews - Divulgação Arquivo pessoal

Publicado em 09/09/2021, às 19h31   Redação BNews


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O abrigo para animais chamado de Lar TinTin, localizado em Fortaleza, no Ceará, divulgou, na última quarta-feira (8), que precisa de ajuda para manter a instituição. Eles sofrem devido ao aumento no número de casos de abandono e maus-tratos contra os pets e com a falta de doações ocasionada pela pandemia da Covid-19. 

“Não temos mais ajuda suficiente para manter os animais. Tratamento, ração, medicação e tudo mais que se precisa. Gente, tudo isso é muito triste, animal gritando de dor porque precisa de cirurgia e você não consegue. Tantos precisando de um mínimo e você não consegue. Estamos devendo mais de R$ 30 mil e virou uma situação sem saída. Estamos novamente sem água porque temos que trocar toda a instalação do motor e não conseguimos”,  diz a publicação do abrigo. 

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O abrigo informou através das redes sociais que está difícil manter o trabalho voluntário que eles realizam há cerca de 12 anos. De acordo com o Diário do Nordeste, a fundadora do Lar TinTin, Viviane Lima, afirmou que o local abriga atualmente cerca de 350 animais, entre cães, ovelhas e jumentos. 

“Nunca pensei em desistir dos animais, eu só não tenho como trabalhar por eles sem ajuda financeira. Não adianta ter os animais e não poder dar o que comer, os remédios, etc. É um monte de coisa que envolve isso e a cada mês só vem piorando. Esse mês foi o pior, sem saída”, relata a fundadora. 


“A gente vem fazendo o quê? Se arrastando, no vermelho sempre, jogando no cheque especial, no cartão de crédito, no boleto. Só que chegou um ponto que não tinha mais pra onde correr. Todas as alternativas já estavam estouradas. Ou a gente paga ou não tem como continuar”, concluiu Viviane em entrevista ao Diário do Nordeste. 

O diretor operacional do Lar TinTin, Patrick Lima, informou que as doações para o abrigo caíram 70% nos últimos meses. "A gente estava tirando a maior parte do bolso, só que chegou a um ponto que não dá para tirar do bolso. O custo do abrigo é de R$ 30 mil por mês. São 100 kg de ração por dia”, explicou. 

Além dos custos do abrigo, ainda tem os custos com o tratamento do animal. “A gente tem que levar primeiro para a clínica, fazer testes e tudo isso tem um custo. A pessoa acha que é só resgatar e não é”, relatou Patrick. 

O abrigo Lar TinTin não recebe ajuda governamental e o coordenador especial de Proteção e Bem-Estar Animal (Coepa) de Fortaleza, Marcel Girão, explica que “para as ONGs [organizações não-governamentais] receberem ajuda de qualquer órgão do Executivo elas precisam estar regulamentadas”.

A fundadora Viviane Lima explica que o abrigo ainda não foi cadastrado como organização não-governamental porque não tem recursos suficientes para isso. “Fica muito caro e ainda não conseguimos, precisamos de cerca de R$ 3.800 tudo, estou tentando”.

“Temos que ter esperança para ter forças para continuar. [...] Esse trabalho é feito por quem tem amor, porque, se fosse feito por quem não tem amor, não daria certo não… viraria um depósito de animais”, concluiu Viviane quanto perguntada sobre o futuro do abrigo. 

Como ajuda o Lar TinTin

Contato: (85) 98185-3602

Pix (CPF): 734.920.866-91 / Viviane Lima

Arrecadação on-line por meio de vaquinha

Mais informações: @lartintin no Instagram

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