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Anfitrião do Airbnb 'rouba' cachorro de família indelicada e confessa plano; saiba mais

Sonja Kalee por Pixabay
Anfitrião do Airbnb adota cachorro de família que deixou para trás  |   Bnews - Divulgação Sonja Kalee por Pixabay
Milena Ribeiro

por Milena Ribeiro

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Publicado em 21/09/2023, às 12h03


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Um homem, que preferiu não revelar sua identidade nas redes sociais, contou que tomou uma atitude drástica com uma família que estava em seu imóvel através do Airbnb. Ele pegou o cachorro dos visitantes para criar após o animal ter sido deixado para trás. Contudo, os tutores do pet estão reclamando à tutela do cão agora.

O autor do post contou que, quando percebeu que o animal estava em sua casa, ele entrou em contato com a família, que informou que não voltaria para buscar o pet.

“Quando cheguei, ele estava na garagem latindo. Também notei que ele danificou o revestimento da porta de entrada de tanto arranhá-la. Eles nem deixaram para ele uma tigela de água ou comida. Meu primeiro pensamento foi que eles o estavam mantendo lá para manter o lugar limpo ou algo assim, deixei ele lá e fui embora”, disse.

“Mandei uma mensagem imediatamente dizendo que o cachorro deles ainda estava aqui, deixado na garagem. Recebi uma resposta de ‘Sabemos, já partimos e não voltaremos’. Isso meio que me surpreendeu e eu respondi: ‘Devo presumir que você abandonou seu cachorro aqui?’. Nenhuma resposta”, relatou.

O abandono do animal surpreendeu, mas não incomodou o homem, que já tinha se dado bem com o cachorro retriever caramelo, que tem entre dois e quatro anos, segundo ele.

“Éramos basicamente melhores amigos em 20 minutos. Meu velho cachorro morreu há alguns anos. Eu o trouxe direto para casa, peguei suas tigelas velhas e comprei para ele um pouco de mistura seca e úmida. Ele agora dorme na minha cama, fazemos caminhadas diárias na trilha ecológica, no parque canino, encontrando todos os meus amigos e familiares”, escreveu.

O homem não denunciou o caso ao Airbnb por imaginar que haveria uma política sobre levar o pet para o controle de animais e ele não queria que o doguinho passasse por isso. Como os dois se adaptaram bem à nova vida, seguiram a vida normalmente.

Quase um mês depois do ocorrido, a família entrou em contato com o homem, pedindo o cachorro de volta. “Meu coração afundou, porque não quero devolver esses pedaços de merda ao cachorro para serem negligenciados e provavelmente abandonados novamente quando decidirem que ter um cachorro não é mais conveniente”, disparou.

O homem resolveu detalhar o plano que ele pensou em por em prática para conseguir ficar com o doguinho, que foi apelidado de Henry.

“Eu gostaria de dizer algo como 'Como você abandonou seu cachorro em nossa propriedade e não respondeu à nossa última mensagem, fomos forçados a ligar para outra pessoa para remover o animal. Não sabemos onde está o animal'. Se perguntarem quem, direi apenas: 'Ligamos para um indivíduo que trabalha com vários resgates de animais. Se quiser o número deles me avise. Se eles disserem que sim, darei a eles o número do meu próprio telefone e depois direi que o cachorro foi adotado por uma família no Maine, no outro canto do país”, explicou.

O post dividiu opiniões da web. A grande maioria não teve dúvidas sobre o homem ficar com Henry, mas algumas pessoas analisaram que o plano do tutor não era o melhor a ser feito.

Um internauta respondeu: “A mensagem estava na plataforma Airbnb? Eu ficaria tentado a simplesmente não responder e ver o que acontece a seguir.”

Já outro disse: ““É muito arriscado inventar essa história elaborada com o telefone descartável. Basta dizer que eles disseram que não queriam o cachorro e estavam abandonando-o, então você ligou para o controle de animais. Diga a eles que abandonar o cachorro era ilegal e que você não pode ter atividades ilegais em sua propriedade. Não se posicione como a única pessoa que sabe o número de contato da pessoa que levou o cachorro, enviando-a em uma busca inútil”.

O terceiro usuário da plataforma opinou: “Você deveria responder com ‘Cachorro? Que cachorro?’”.

O caso ganhou repercussão após ser publicado pelo portal britânico, The Mirror.

Classificação Indicativa: Livre

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