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A queda? Após boom na pandemia, indústria pet prevê faturação menor em 2023

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A maior queixa da indústria pet é o aumento de matérias-primas de origem animal  |   Bnews - Divulgação Imagem de StockSnap por Pixabay

Publicado em 07/03/2023, às 14h51   Cadastrado por Mariana De Siervi



O ano de 2022 para a indústria pet terminou com um crescimento de 17,2% com relação ao ano de 2021, com um faturamento de  R$ 41,9 bilhões, segundo informações da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet). Para o ano de 2023, a projeção esperada é um crescimento de um dígito entre 7% e 9%, após crescimento na pandemia.

Os dados do faturamento do ano passado, é representado por 80% (R$ 33,3 bilhões) pelo pet food, 14% (R$ 5,9 bilhões) de produtos veterinários e 6% (R$ 2,68 bilhões) é representado pelos produtos de higiene e bem-estar dos animais de estimação. 

A maior causa da possível queda se dá pelo aumento de matérias-primas de origem animal. Por exemplo, o arroz, que é um dos produtos mais usados pelo pet food, subiu mais de 100% ao longo dos últimos cinco anos. O milho e a soja também sofreram aumento, sendo 200% no primeiro e 130%, no segundo. Apesar disso, o setor não repassou todo o valor acrescido para o consumidor.

Além disso, a indústria pet vem reclamando da alta tributária. O presidente-executivo da Abinpet, José Edson Galvão de França, comentou que a cada 1 real que é pago pelo consumidor, quase metade do valor (0,50%), são impostos. Ele ainda disse que a faixa de tributação da alimentação de animais é a mesma de bebidas e cigarros. "O ideal seria uma carga tributária entre 20% e 25%", falou.

José Edson, comentou ainda sobre o texto da reforma tributária, do ano passado, que contempla este índice para o setor e espera que seja mantido no texto de 2023. 

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