BNews Pet
Reprodução/Globo NewsPublicado em 01/01/2023, às 17h12 - Atualizado às 17h12 Cadastrado por Beatriz Araújo
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a vice-primeira dama Rosângela da Silva, a Janja, cumpriram a promessa de levar uma cadela adotada pelo casal para participar da cerimônia de posse presidencial, que acontece neste domingo (1º), em Brasília. “Resistência”, como a pet é chamada, acompanhou Lula e Janja na subida da rampa do Planalto.
"Resistência", como a cadela foi nomeada, vivia nas ruas de Curitiba e cruzou seus caminhos com os de Lula quando o presidente estava encarcerado na superintendência da Polícia Federal na capital paraense. A pet foi adotada por Lula e Janja, e se tornou companheira do casal nos últimos quatro anos, atravessando fases como a prisão do petista e sua campanha vitoriosa à Presidência.
Em abril de 2018, pouco depois que o petista foi preso, "Resistência" apareceu no acampamento de militantes do PT em frente ao prédio e começou a ser cuidada por apoiadores que permaneceriam no local até o último dos 580 dias de clausura do político, então condenado pela Operação Lava Jato. O nome logo dado à mascote tinha a ver com o que os acampados diziam estar fazendo ali: resistindo, junto com Lula, ao que consideravam ser uma injustiça. Resistência virou uma companheira da turma que vivia na rua diante da PF entre barracas e espaços improvisados, em vigília sob sol, frio e chuva.
A cadela foi adotada pelo casal depois de ficar doente e precisar ser internada por cerca de uma semana em junho de 2018. Na época, Janja assumiu o papel de tutora e decidiu resgatar a pet, colocando as vacinas e a saúde da vira-lata, o SRD (sem raça definida), em dia.
Em casa, a rotina de mimos destinados a "Resistência" passou a incluir banhos regulares no pet shop, de onde costumava voltar enfeitada com estrelinhas parecidas com as do PT.
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