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Cachorro yorkshire dado como morto por pet shop surge vivo dias depois: 'orientada a ficar com ele'

Arquivo Pessoal/Augusto Xavier
Cão dado como morto ficaria em pet shop durante viagem de tutores  |   Bnews - Divulgação Arquivo Pessoal/Augusto Xavier
Milena Ribeiro

por Milena Ribeiro

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Publicado em 04/12/2023, às 13h36



Um cachorro da raça yorkshire, chamado Flash, de 13 anos, foi dado como morto no dia 17 agosto por um pet shop. O animal foi deixado no estabelecimento pelos seus tutores, que foram fazer uma viagem neste dia. O suposto corpo do animal foi entregue a um funcionário da família.

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Uma médica-veterinária havia informado aos tutores que Flash se assustou com uma tempestade e infartou, de acordo com o boletim de ocorrência (B.O) registrado pelo dono do animal, Augusto Xavier. Após entregarem o "corpo" do yorkshire, ele foi enterrado acompanhado da veterinária.

A família, porém, desconfiou que algo estava errado pois a donda do pet shop não quis devolver a coleira do doguinho. Foi então quando eles resolveram desenterrar e descobriram que no saco haviam materiais orgânicos de outros animais, como pedras vesiculares e órgãos.

A família realizou o B.O e usou as redes sociais para informar sobre o desaparecimento do animal. Na última quarta-feira (29), uma mulher entrou em contato com os tutores afirmando ter encontrado o yorkshire.

A pessoa, que não teve o nome revelado, entrou em contato com a família informando que encontrou o pet no dia 24 e deu abrigo a ele desde então. "A pessoa que encontrou ele ligou para a pet shop e foi orientada a tirar o lenço dele, tirar a coleira dele, queimar e ficar com o cachorro, já que ela [responsável pelo pet shop] já tinha dado o cachorro como morto", disse Augusto ao UOL.

O que disse o pet shop?

Em nota, o pet shop foi discreto nas declarações e preferiu aguardar a conclusão da investigação policial para se posicionar. "Aguardamos a investigação da autoridade Policial, cuja orientação foi aguardar conclusão da outiva de todos envolvidos. Por esses motivos - não tenho nenhuma declaração a prestar", afirmou ao UOL

O delegado responsável pelo caso, Caio Iamamura, afirmou que a suspeita prestou depoimento na Delegacia de Polícia de Pronto-Atendimento (DPPA) de Bagé. O caso ainda está sendo investigado.

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