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Como são vistas as pessoas que praticam maus-tratos contra animais pelos psiquiatras segundo estudos

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O psiquiatra Bruno Andraus falou sobre o tema e expôs casos famosos como exemplo.  |   Bnews - Divulgação Reprodução Freepik

Publicado em 18/09/2022, às 19h57   Redação Bnews


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Maus-tratos a animais são casos que ocorrem e em sua maioria deixam as pessoas estarrecidas com grande crueldade pela sociedade como um todo. Em uma palestra realizada neste sábado no II Simpósio Internacional Contra Zoofilia, Maus-tratos e Crueldade Animal na Universidade de São Paulo (USP) em Ribeirão Preto (SP), um dos médicos, o psiquiatra Bruno Andraus falou sobre o tema e expôs casos famosos como exemplo.

Alguns deles teriam sido o caso da cachorra que teve o focinho decepado com um facão em Serrana (SP) ou do cão brutalmente espancado pelo próprios tutores em um posto de combustível em Guaíra (SP) sejam compreendidos.

Segundo entrevista concedida pelo médico ao G1, esse tipo de algoz tem relação explicita entre a multifatoriedade e o aspecto biopsicossocial sendo elas relacionados com as ações dos indivíduos e que não é possível afirmar que todos os casos tenham relação com transtornos psíquicos, apesar de alguns deles possuírem ligação direta com transtornos específicos.

"Da mesma forma que a gente não pode sempre associar os maus-tratos aos animais a um diagnóstico psiquiátrico, a gente também não pode achar que algumas pessoas não poderiam cometer tal ato de maneira completamente consciente e de maneira arquitetada", diz profissional.  

Durante a conversa o médico ainda cita alguns dos transtornos mentais humanos que poderiam ter ligação com esse tipo de ação, sendo eles esquizofrenia, transtornos de humor, transtorno de controle de impulso, transtorno de acumulação, transtorno de conduta e transtorno antissocial e também transtornos parafílicos. 

Desta forma, ao fim, ele explica que os danos para o animal existe uma certa angústia, "o animal abandonado que vai ser resgatado, ele é um animal que vai ter receio de outras pessoas, muitas vezes esse animal antes de ter sido abandonado sofreu agressões físicas e às vezes não só agressões físicas, já existem estudos que mostram que a mudança no tom de voz para um tom de voz mais raivoso tem um impacto na consciência do animal",  afirma. 

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