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Crise econômica pode afetar saúde do pets: entenda

Dênio Simões/Agência Brasília
Pesquisa mostra que, com crise econômica, pets visitaram menos clínicas veterinárias  |   Bnews - Divulgação Dênio Simões/Agência Brasília

Publicado em 17/07/2022, às 17h27   Redação BNews


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A crise econômica que o Brasil tem enfrentado desde a pandemia impactou os cuidados com a saúde dos pets, que passaram a visitar menos o veterinário, segundo pesquisa encomendada pela Comac (Comissão de Animais de Companhia), do Sindan (Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal).

O levantamento que foi realizado com 732 veterinários de cães e gatos mostrou que os profissionais apontaram mais mudanças negativas (62%) do que positivas (45%) no comportamento do consumidor durante a pandemia.

Segundo a Folha de São Paulo, do total, 37% observaram um orçamento limitado dos cuidadores; 23% identificaram diminuição no número de consultas/internações e 11% uma queda nos cuidados com os animais de modo geral.

"Comparando esse dado com o Radar Pet 2021, pesquisa realizada com os tutores, os respondentes indicaram uma atenção maior com a saúde dos animais de companhia no primeiro ano da pandemia, mas podemos afirmar que esse comportamento não foi percebido pelo veterinário", disse a coordenadora da Comac, Andréa Castro.

"A meu ver, os dois principais impactos seriam o sanitário: animais mais doentes, presença de verminoses e parasitas externos, animais não vacinados na data correta, o que poderia resultar em aumento no número de animais com doenças severas; e o Impacto econômico: queda no faturamento de toda a cadeia que envolve o mercado, arrecadação do veterinário, das lojas especializadas e da indústria veterinária de animais de companhia, como um todo", continuou Andrea.

Ainda segundo o Jornal, 45% notaram mudanças positivas no comportamento do consumidor, como a rápida percepção dos problemas com os animais (18%), aumento de cuidados gerais (16%) e aumento de consultas (16%). Divulgado recentemente, o levantamento mostra também que cresceu o percentual de animais castrados, passando de 56% em 2018 para 72% em 2021.

O levantamento foi realizado pela empresa H2R, que ouviu 732 profissionais em todo o país, por telefone e de forma presencial, em setembro e outubro de 2021. A margem de erro é de 3,6 pontos percentuais para mais ou para menos.

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