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Erros mais comuns na alimentação dos peixes: saiba quais e como evitá-los no seu aquário

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Erros na alimentação dos peixes tendem a produzir má formação óssea, emagrecimento, cores pálidas, apatia e baixa resistência imunológica.  |   Bnews - Divulgação Arquivo Pessoal

Publicado em 01/07/2022, às 14h00   Redação Bnews


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Apesar de o aquarismo ser considerado uma atividade popular, é muito importante ter uma série de cuidados específicos e conhecer as necessidades alimentares de cada espécie, para que os peixes sejam alimentados corretamente e tenham uma melhor qualidade de vida.

No entanto, podem surgir dúvidas como, por exemplo, “Quantas vezes ao dia alimentar? ” “Qual a quantidade ideal? ” Justamente por não reclamarem que estão com fome, é difícil para os criadores descobrirem a quantidade ideal a ser oferecida.

Falhas na alimentação dos peixes tendem a produzir má formação óssea, emagrecimento, cores pálidas, comportamento apático e baixa resistência imunológica. Saiba quais e como evitá-los no seu aquário

  • Alimentos de baixa qualidade: Pouco aproveitado pelo organismo, causam desnutrição. É o caso das rações com matérias-primas ruins, de baixo custo. Apesar de serem desenvolvidas para atraírem pelo sabor, em geral suas proteínas não são suficientemente quebráveis em aminoácidos fundamentais para o funcionamento do organismo. É o que acontece com as proteínas extraídas de animais de sangue quente, que os peixes têm dificuldade para absorver. Ao mesmo tempo, para que ocorra a adequada digestão da celulose das fibras, é preciso que a ração, em sua formulação, as associe com probióticos (micro-organismos como as bactérias que compõem a biota ou “flora” intestinal). De acordo com o site Cães e cia, a principal dica é oferecer somente rações premium, de marcas que fazem questão de divulgar as matérias primas utilizadas.  Outra dica é não ficar preso a uma única marca de ração por melhor que seja, pois entre as rações premium, mesmo as específicas para determinada espécie, costuma haver variação de nutrientes. Desde que não se abra mão da qualidade, é interessante proporcionar variedade alimentar aos peixes, como acontece na Natureza.
  • Exposição prologada: A nutrição pode ser insatisfatória quando a ração, mesmo de boa qualidade, fica exposta ao ambiente depois de a embalagem de fábrica ter sido aberta. O contato com o ar e a iluminação degrada as vitaminas, os minerais e as proteínas. Nessas condições, até mesmo a melhor ração premium vai se reduzindo a uma massa que apenas enche o estômago sem contribuir para a saúde. Uma solução é usar alimentos em embalagem com quantidade que não demore muitas semanas para ser consumida e abri-la a menor quantidade de vezes possível. As rações comercializadas em potes e baldes transparentes feitos com material que filtra os raios UV, tornam desnecessário abri-las para monitorar o alimento. Quando se usa alimentador automático, recomenda-se abastecê-lo com quantidade que não dure mais de uma semana. Esses alimentadores permitem contato constante com o ar e a umidade, além de possibilitarem a entrada de pequenos insetos e ácaros, o que contribui para a deterioração do alimento.

  • Envenenamento por deterioração:Rações vendidas a granel ou em saquinhos plásticos transparentes, embaladas manualmente, estão sujeitas à decomposição prematura e à presença de micro-organismos prejudiciais. A umidade do ambiente acelera a decomposição e o contato com dedos introduz micro-organismos, como bactérias e fungos. Ao encontrar na loja a mesma ração em potes de 54 e 135 gramas, por 60 e 100 reais, por exemplo, um ligeiro cálculo comparativo mostrará que sai mais em conta a opção com maior quantidade, certo? Mas lembre-se que o produto deverá ser totalmente consumido dentro do prazo de validade, sem esquecer que depois de abertura do lacre da ração a degradação se acelera e o prazo se reduz a poucas semanas ou meses.

  • Parasitoses:Alimentos vivos, dependendo de onde foram coletados, podem trazer parasitas para o aquário. Evita-se o risco com alimentos vivos cultivados em cativeiro por fornecedor confiável.

  • Ração x água: As rações premium contribuem não só para a boa nutrição, mas também ajudam a manter a qualidade da água, o que se reverte em ambiente mais saudável para todos os habitantes do aquário. Alimentos de boa digestibilidade são mais absorvidos pelo organismo, o que produz menos fezes com consequente menor presença de amônia e de nitritos na água, substâncias prejudiciais aos peixes.

  • Suplementação: Nos aquários com peixes de uma única espécie, as necessidades nutricionais de seus habitantes teoricamente são as mesmas. Mas, na verdade, há variações conforme características individuais. Na fase reprodutiva e em peixes jovens, por exemplo, o organismo necessita de mais proteínas. Para atender às diferentes necessidades de proteína no aquário, uma boa estratégia é oferecer, além da ração premium, alimentos vivos, liofilizados ou congelados. Lembrando que os alimentos vivos não estão sujeitos à deterioração que ocorre nos produtos industrializados depois da abertura da embalagem. Suplementos podem ser utilizados também com finalidades específicas. Boas marcas disponibilizam linhas especiais para crescimento, desenvolvimento de cores e estímulo do sistema imunológico. Além disso, os complementos alimentares ajudam a repor nutrientes da ração principal, como vitaminas e minerais, que estão sofrendo degradação por contato com o oxigênio do ar.

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