Gatos ganham lar de adoção e colônia de Piatã dos felinos pode ter fim

Ao menos 300 felinos foram removidos da colônia de gatos,no bairro de Piatã, em Salvador, na manhã desta terça-feira (2).  Os animais serão encaminhados para a ONG Doce Lar. A titular da Secretaria Municipal de Sustentabilidade, Resiliência e Proteção Animal (Secis), Marcelle Moraes, esclareceu detalhes da operação em entrevista ao BNews durante o programa Sete da Matina.

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No local, viviam uma média de 250 a 300 felinos, vítimas de abandono. A secretária reiterou que este é apenas o início da ação, já que o poder público municipal vai custear todo o processo de acolhimento, dos cuidados médicos até alimentação e infraestrutura para a ONG Doce Lar receber todos os gatos. 

A titular da pasta reforçou que o abandono de animal é crime, e, em Piatã, haverá fiscalização permanente.

“A guarda municipal vai ficar no local, quem vier a partir de agora, abandonar animal aqui, será imediatamente conduzido a delegacia, aqui não é local de abandono, abandono de animais é crime e nós da prefeitura de Salvador levamos isso muito a sério.”

Determinação do TJ-BA

Em 2023, o Ministério Público (MP-BA) solicitou a remoção dos animais que estavam abandonados e o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA),em janeiro deste ano, determinou ação, além ordenar que a prefeitura "diligencie a retirada de detritos, entulhos e restos alimentícios que possam degradar o meio ambiente e causar prejuízos para a saúde pública no local denominado Colônia de Gatos de Piatã, zelando pelo devido cumprimento do Código Sanitário do Município".

Na entrevista ao BNews, a gestora Marcelle Moraes afirmou que antes da  ação do MP, a Prefeitura estava atuando, pois o processo licitatório começou em outubro de 2023.

A diretora da ONG Doce Lar, Sara Alban, também estava presente na ação e contou que estava feliz por saber que os gatos vão sair dessa situação de risco. 

“Eles vão passar por uma triagem, serão acolhidos e a prefeitura vai custear todos os cuidados necessários e já peço aqui ajuda para futuras campanhas de adoção”, explicou diretora da ONG.

Essa parte da orla marítima vai passsar por um trabalho de requalificação. De acordo com a secretária da Secis, depois da limpeza do local, as obras já poderam ter início.