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Lei proíbe pet shops de venderem cães, gatos e coelhos

Redação/BNews
A medida visa impedir os maus tratos de cães, gatos e coelhos nos criadouros de comercialização  |   Bnews - Divulgação Redação/BNews

Publicado em 07/01/2023, às 13h20   Camila Vieira


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A venda de animais como cães, gatos e coelhos está proibida em pet shops. A decisão foi tomada após lei assinada pela governadora Kathy Hochul, no dia 29 de dezembro de 2022, em Nova York. A decisão visa impedir os maus tratos nos criadouros de comercialização, também chamados de "fábrica de animais", ou "fábrica de filhotes", e incentivar a prática da adoção.

Outros estados como Ilinóis e Califórnia que fazem valer a proibição. Os defensores dos direitos dos animais ressaltam a importância de impedir os maus-tratos aos pets, que adoecem e são vendidos a tutores que terão de arcar com os custos do tratamento veterinário. Isso porque se estima que de aproximadamente dez mil criadouros de animais, apenas três mil são regulamentados pelo órgão regulador do país, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos.

Embora a causa animal seja nobre, a medida gerou conflito entre os defensores de animais e os críticos da indústria de pet shops. De um lado, donos das lojas de animais argumentaram que, com a proibição, seus estabelecimentos acabarão falindo, além de ela dificultar aos nova-iorquinos a obtenção de um anima de estimação, o que levaria ao aumento do mercado clandestino.

A indústria também argumentou que a maioria dos grupos responsáveis pelos criadouros, trata os animais com humanidade. O grupo também tem como argumento o fato de que o setor lucrativo de vendas dos pets registrou cerca de U$ 100 bilhões em 2020.

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