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Ministério da Agricultura detecta substância contaminante em mais lotes de petiscos

Divulgação/Bassar Pet Food
Após a detecção de substância contaminante em mais lotes, empresa estende recall  |   Bnews - Divulgação Divulgação/Bassar Pet Food

Publicado em 10/09/2022, às 08h45   Redação BNews


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O Ministério da Agricultura encontrou monoetilenoglicol em novos lotes de produtos para alimentação animal da empresa Bassar. Contudo, eles não divulgaram quais são esses lotes que tiveram a contaminação identificada. Ao menos, 40 mortes de cachorros já foram registradas após o consumo dos alimentos. 

A empresa Bassar, que já havia anunciado recall após a suspeita de contaminação, informou que o recolhimento será de todos os produtos fabricados desde 7 de fevereiro de 2022. Em nota, disse: "Isso compreende todos os lotes de produto, marca própria ou marca Bassar, com numeração acima do lote 3329 (inclusive este)".

A empresa pontuou que para participar do recall, "basta o consumidor devolver o produto à loja, que deverá realizar o reembolso do valor gasto, independentemente se a embalagem já estiver aberta ou se parte do produto já tiver sido utilizada".

Na última sexta-feira (2), a pasta já havia suspeitado de contaminação em dois lotes de produtos: Every Day sabor fígado (lote 3554) e Dental Care (lote 3467). O órgão, contudo, suspendeu todos os lotes de forma preventiva.

A suspeita é de que os cães tenham sido contaminados por monoetilenoglicol, que é da mesma família do dietilenoglicol, substância apontada como causa da morte dos consumidores da cerveja mineira Backer.

No caso dos petiscos da Bassar, o monoetilenoglicol foi identifiado como contaminante propilenoglicol, um ingrediente que é permitido na alimentação animal e humana. Porém, para o uso desse aditivo, a empresa precisa estar registrada no Ministério da Agricultura.

O órgão afirmou que as investigações ainda não encontraram a origem do aditivo por causa da "falta de rastreabilidade dos envolvidos e da mistura de lotes de aditivos nos diferentes estabelecimentos já identificados sem registro no Ministério".

Nesta sexta-feira (9), o Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal determinou que empresas fabricantes de alimentos mastigáveis devem indicar os lotes que tenham utilizado propilenoglicol em sua composição, incluindo a informação da porcentagem utilizada.

A indicação deve ser enviada o Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SIPOA) de sua região e as empresas têm um prazo de dez dias para atender as determinações.

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