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Modo de limpar o pote do cachorro também pode afetar saúde do tutor e do pet; entenda

Karine Pamponet
as vasilhas dos animais de estimação estão entre os objetos domésticos mais contaminados por bactérias  |   Bnews - Divulgação Karine Pamponet

Publicado em 11/04/2022, às 07h33   Redação


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Um estudo publicado pela revista científica Plos One mostrou que as vasilhas dos animais de estimação estão entre os objetos domésticos mais contaminados. As cargas bacterianas dessas tigelas são comparadas às dos banheiros. Tudo isso porque, muitas vezes, os tutores não sabem como manipular os alimentos oferecidos ao pet ou higienizar o pote onde oferece o alimento.

De acordo com a CNN, a forma como se alimenta os animais, armazena a comida e lava a vasilha precisam ser feitas de forma correta para não trazer problemas para saúde deles e dos humanos. O manuseio das dietas que envolvem alimentos crus, comerciais e caseiros, por exemplo, ou cuja a preparação dos alimentos sejam na cozinha de casa, já foi responsável por doenças em humanos após a exposição com as bactérias E.coli e Salmonela.

Para definir as diretrizes de segurança com alimentos e da limpeza das tigelas dos animais, os autores desse estudo, investigaram os donos de cães e os hábitos alimentares dos animais. Compararam então com os procedimentos de higiene defendidos pela agência Food and Drug Administration (FDA) dos EUA. “Percebemos que, quando se trata de nossos próprios animais de estimação, todos nós tínhamos diferentes práticas de armazenamento e higiene de alimentos para eles”, disse Emily Luisana, coautora do estudo e nutricionista veterinária de pequenos animais.

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O resultado do estudo divulgado foi proveniente de um teste de campo, onde 417 tutores responderam às perguntas sobre como lidavam com os alimentos dos animais. Desses, apenas 4,7% estavam cientes das diretrizes da FDA sobre manipulação de alimentos para animais de estimação e higiene das tigelas, 43% dos participantes armazenavam alimentos para cães a menos de 1,5 metro de distância de alimentos para os humanos, 34% lavavam as mãos após alimentar os animais e 33% preparavam os alimentos para os cães em superfícies de preparação destinadas ao uso humano.

Já na pesquisa prática, onde participaram 68 animais com seus tutores, foi identificado que atitudes simples podem reduzir a chance de contaminação em até 99%. Entre elas, lavar as mãos antes e depois de manusear alimentos para animais de estimação, não usar a tigela para coletar o alimento dentro da embalagem, lavar a tigela e os utensílios com água quente e sabão após o uso, descartar os restos de comida de maneira designada e armazenar os alimentos secos para animais de estimação em sua embalagem original.

A autora espera que os donos de animais e veterinários usem as descobertas deste estudo para considerar o impacto que a higiene alimentar pode ter na saúde e felicidade dos animais de estimação, pessoas imunocomprometidas e doenças zoonóticas, que se espalham entre animais e pessoas.

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