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Mulher luta para criar leitoa como pet após ser denunciada: 'vão tirar de qualquer jeito'

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Mulher tenta criar leitoa como pet, mas Vigilância Sanitária dá prazo para ela tirar animal de casa  |   Bnews - Divulgação Arquivo pessoal
Milena Ribeiro

por Milena Ribeiro

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Publicado em 05/09/2023, às 08h34


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A dona de casa, Simone Gomes, tem passado por um drama após ter sido denunciada à Vigilância Sanitária por causa da sua leitoa de estimação, chamada Nina. A dupla mora em Petrolina de Goiás e a mulher tem até quarta-feira (6) para retirar a leoa de casa.

Quem fez a denúncia contra Simone foi sua vizinha, que alegou que o animal estava com mau cheiro. "O fiscal da Vigilância Sanitária chegou aqui em casa dizendo que haviam feito uma denúncia de que eu criava um porco em casa e que estava com mau cheiro. Depois de andar pelo quintal, ele disse que a denúncia não procede porque a Nina é criada como pet e não tem mau cheiro", contou Simone ao G1.

Simone explicou que o agente não relatou como encontrou o animal por causa de uma lei criada em 2005, que proíbe a criação de suínos na zona urbana. A norma visava inibir a prática da venda ou consumo desses animais.

"O município publicou essa lei, mas ela não especifica que é proibido a criação de porco como pet, como a Nina é criada", explicou a dona de casa.

Segundo Simone, Nina é tratada como membro da família. Ela ganhou a leitoa do genro após seu outro porco morrer picado por uma cobra. "A Nina é a felicidade da minha casa. É minha pet. É como se alguém tivesse um cachorrinho e alguém tirasse o animal dessa pessoa. Sem ela aqui minha vida será uma profunda tristeza. Não podem tirá-la do meu convívio", declarou a Simone.

O que disseram as autoridades?

Simone recebeu a intimação na última sexta-feira (1º) e tenta, junto ao seu advogado, regularizar a situação de Nina.

"O fiscal disse que se eu não retirar, eles vão entrar judicialmente e tirar a Nina de qualquer jeito. Meu advogado foi hoje para tentar regularizar a situação para que a Nina se enquadre como pet doméstico", detalhou.

A prefeitura de Petrolina de Goiás, em nota a TV Anhanguera, afirmou que, apesar da notificação, a tutora do animal tem direito à defesa e pode apresentar um requerimento à Vigilância Sanitária pedindo que o animal seja enquadrado como pet doméstico, o que ajudará na liberação para que ele seja criado em perímetro urbano.

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