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Confira o melhor jeito de acariciar seu gato, segundo a ciência

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Cientista explica por que os felinos costumam ser mais arredios que os caninos — e ensina os donos o melhor jeito na hora do carinho.  |   Bnews - Divulgação Pixabay

Publicado em 21/08/2022, às 14h35 - Atualizado às 14h35   Redação Bnews



Quem nunca passou pela situação de estar brincando e acariciando o bichano na maior tranquilidade e, de repente, ele parece não querer mais papo? Uma pesquisadora explica que, muitas vezes, isso acontece por não estarmos fazendo carinho do jeito certo.

Agora, pesquisas científicas revelaram que a maneira como "amamos" os felinos pode afetar seu comportamento.

Cientistas de bem-estar de gatos da Nottingham Trent University e da Universidade de Nottingham analisaram como as personalidades das pessoas, a demografia e a experiência anterior com gatos afetavam a forma como eles se aproximavam e interagiam com eles. O estudo revela que os mais "conhecidos e experientes" em relação aos gatos são os mais propensos a tocar em áreas do corpo do animal que normalmente são mais desconfortáveis ​​para eles.

Em muitos aspectos, seu gatinho ainda pensa como um gato selvagem. Eles são animais solitários e reservados, que evitam ao máximo interações muito “íntimas”. Nós, é claro, somos sociais até demais.

É claro que muitos de nossos amigos felinos gostam das carícias e não trocam nossa companhia por qualquer comida que aparecer na frente. Mas um número grande deles apenas tolera o chamego com segundas intenções — no caso, a casa e comida. Enquanto outros, como sabemos, sequer escondem a aversão pelo contato humano e respondem agressivamente.

Lauren Finka explica que, para que os gatinhos sejam mais amigáveis, é essencial acostumá-los ao convívio e aos afagos no período em que são filhotinhos sensíveis: entre duas e sete semanas de vida.

A chave para um bom relacionamento, segundo a pesquisadora, é deixar que os bichanos estejam no controle e tomem a iniciativa. É difícil conter o ímpeto de acariciá-los, mas pesquisas apontam que o esforço compensa. Interações entre gatos e humanos duram mais quando são eles que as iniciam. Também é imprescindível prestar atenção na postura e comportamento do animal.

Não é uma regra, mas a maioria dos felinos gostam de receber carinho abaixo das orelhas, onde ficam suas glândulas faciais, embaixo do queixo e ao redor das bochechas. Mexer na barriga, costas e a base do rabo costuma causar incômodo. No geral, é importante respeitar o espaço e os limites dos gatos — e do bichinho selvagem que há dentro deles.

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