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Pinguim em Salvador? Saiba o porquê desse animal aparecer nas praias soteropolitanas e se ele apresenta risco para os humanos

Divulgação/Guarda Civil Municipal de Salvador
Terceiro pinguim em Salvador é encontrado por banhistas em menos de uma semana  |   Bnews - Divulgação Divulgação/Guarda Civil Municipal de Salvador

Publicado em 26/07/2022, às 12h12   Milena Ribeiro


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Um pinguim foi visto por populares na praia de Coutos, no Subúrbio Ferroviário, no sábado (23). Este, porém, não foi o único caso. Na verdade, este é o terceiro animal da espécie que foi resgatado na capital baiana no intervalo de seis dias. Em todas as situações, equipes do Grupo Especial de Proteção Ambiental (GEPA), da Guarda Civil Municipal (GCM) de Salvador, foram acionadas.

Para que os banhistas soteropolitanos não sejam pegos despreparados ao se depararem com uma situação como essa, o BNews procurou o supervisor do GEPA, Robson Pires, que explicou o motivo do aparecimento frequente desses animais nas praias baianas e também orientou como proceder em um caso desses. 

Robson contou que, anualmente, "os pinguins fazem essa migração pela costa brasileira na procura de alimentação e de águas mais quentes do nosso litoral", contudo, muitos deles podem se perder ao chegar na costa por já estarem cansados ou com fome. Na maioria dos casos é isso que acontece e acaba gerando o econtro essa espécie com os humanos. 

O que fazer quando encontrar um pinguim? 

É importante que o banhista não pegue o animal ao se deparar com ele, de acordo com o supervidor do GEPA. A orientação dada por Robson é de que a pessoa que encontrar um pinguem procure isolar o animal, não o coloque em geladeira ou freezer, não ofereça alimento e deixe o animal na sombra. Ele ressaltou que quem encontrar a ave, deve ligar imediatamente para a GCM no número (71) 3202-5312. 

Riscos para os humanos

Não é comum relatos de ataques de pinguins, logo eles não apresentam risco para a integridade física dos humanos, porém esses animais vivem boa parte na sua vida no mar e, então, não há tantos estudos sobre as doenças que os acomentem, de acordo com o supervidor do GEPA. Por esse motivo, não é aconselhado que as pessoas manuseiem esses animais.

"É importante que as pessoas não entrem em contato com os pinguins. pois eles podem estar doentes e nada pode garantir que aquela enfermidade não possa ser transmitida", afirmou. 

Após o resgate, para onde esses animais são levados?

Depois que as equipes da GCM resgatam essas aves elas são encaminhadas, imediatamente, para o Instituto de Mamíferos Aquáticos, onde passam por uma triagem, tratamento, reabilitação e devolução ao seu hábitat natural. 

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