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Publicado em 29/03/2022, às 17h15 Milena Ribeiro
Os banhistas soteropolitanos tiveram uma segunda-feira (28) agitada após a suposta presença de um tubarão na praia do Porto da Barra. O que aconteceu foi que a situação não passou de boatos e, na verdade, quem apareceu no litoral baiano e causou burburinho foi um peixe-boi. O engenheiro de pesca, biólogo e professor da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), o baiano Claudio Sampaio, explicou que o peixe é dócil, mas não é recomendado ter contato direto com ele.
O peixe-boi foi filmado por algumas pessoas que estavam em um barco. No vídeo, o animal se aproxima da embarcação, cumprimenta os banhistas e sai sem fazer nenhuma manobra que ponha em risco a saúde de ninguém no local.
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Peixe-boi
A presença desse animal no litoral baiano tem uma explicação e Claudio esclareceu: "Esses animais que aparecem na Bahia são orfãos que foram tratados e reintroduzidos no litoral alagoano. Como foram sempre tratados com carinho, quando em processo de reabilitação, muitos peixes-boi quando soltos buscam banhistas". Apesar disso, ele contou que os peixes-boi foram extintos das praias baianas há muitas décadas.
O professor alertou que os peixes-bois são mamíferos aquáticos herbívoros ameaçados de extinção devido as capturas acidentais, poluição e degradação dos ambientes marinhos, como estuários, mangues e recifes de coral.
Eles são dóceis?
Esses animais são dóceis e, normalmente, não ataca os seres humanos. De acordo com Claudio Sampaio, os peixes-bois também são discretos e, por estarem ameaçados de extinção, deve-se tomar todos os cuidados para a sua conservaçao.
Como devemos agir ao encontrar um peixe-boi?
Apesar de dócil, o peixe-boi é um animal selvagem, logo não é recomendado que haja contato entre humanos e eles. "Não toque, não fale alto perto, não use luzes ou flashes nas fotos. Aproveite para fotografar com segurança, mantendo uma distancia de 3 m do animal. Assim, além de ajudar a conservar esse ameaçado animal, que já foi extinto do litoral baiano, estará em segurança, sem correr riscos de compartilhar doenças", alertou o biólogo.
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