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Tutoras relembram morte de cães supostamente contaminados: "extremamente rápida"; veja relatos

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Já passa de 50 o número de óbitos de cães supostamente contaminados  |   Bnews - Divulgação Reprodução/TV Globo

Publicado em 12/09/2022, às 07h41   Redação Bnews


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As tutores de cães vítimas por suspeita de intoxicação, após ingerir petiscos da marca Bassar Pet Food, falaram sobre a perda dos seus pets. A médica Mayara Gomes Rocha e a analista financeira Mariana Parreiras foram as primeiras a denunciar o caso e contaram que a morte dos caninos aconteceu de forma bastante rápida.

Os pets Wals e Bud, cães de Mayara e Mariana, faleceram após comer o petisco supostamente contaminado. Mesmo com os esforços para mantê-los vivos, os animais não resistirma.

"A gente (ficou) o tempo todo lutando contra o tempo, que só piorava os quadros deles e foi extremamente rápida [as mortes]. Até os veterinários especialistas se assustaram, falaram com a gente que tinha uma coisa muito errada", disse Mayara ao Fantástico, da TV Globo.

"Nossa família não vai ser reconstruída. O que a gente perdeu aqui ninguém vai ressarcir, mas a reparação de todas as despesas que a gente teve, os gastos, claro que a gente espera. É o mínimo que eles podem fazer pela gente", acrescentou.

A modelo Luiza Panucci Van Moosel também perdeu seu cão, chamado Aslan, depois que o animal ingeriu o alimento. "A gente fez todos os exames, hemograma e tudo mais. Deu que a ureia dele estava altíssima, creatinina, fósforo, tudo completamente desregulado. E eu tenho exames dele de um mês atrás que ele estava perfeito", comentou a modelo.

Nas redes sociais, a modelo fez um desabado emocionado relembrando os momentos especiais que viveu com a cadela. No final da declaração, que foi dividida em duas partes, Luiza se desculpou com a pet.

"Me desculpa por ter comprado esse petisco, me desculpa por não ter conseguido te salvar gordinho, me desculpa. Você ainda vai ajudar muitas vidas por aí, e a justiça vai ser feita", escreveu.

Leia na íntegra:

A procuradora federal da Justiça, Lívia Tinôco, também perdeu sua doguinha, a Nala, no final de agosto. Quando ela se deparou com as primeiras notícias relacionadas ao petisco se deu conta de que esse talvez tivesse sido a causa da morte da pet.

"Quando eu abri a imagem da notícia e eu vi a foto dos petiscos, eu comecei a me tremer inteira porque foi nesse momento que eu vi que o petisco que eu tinha dado para a Nala tinha sido justamente um dos petiscos suspeitos de matar os cães", relembrou.

A empregada doméstica, Eliana Barros Vieira, que trabalha na casa de Lívia, também havia dado o mesmo petisco para sua cadela chamada Pretinha, que faleceu no dia seguinte após comer o alimento.

Investigações

De acordo com a Polícia Civil, a suspeita é de que 54 cães tenha morrido por intoxicação por petisco. Até o momento, além do Distrito Federal, há registos de casos nos seguintes estados: Alagoas, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná, Pernambuco, Santa Catarina e Sergipe.

Minas Gerais foi o estado que aconteceu a maioria das mortes, até o momento. Foram 15 óbitos.

O Ministério da Agricultura que já havia encontrado monoetilenoglicol em dois lotes de produtos para alimentação animal da empresa Bassar, anunciou, na última sexta-feira (9), que havia identificado a mesma subtância em novos lotes.

A Bassar anunciou a ampliação de recall dos produtos. Agora, o consumidor que comprou produtos fabricados desde 7 de fevereiro de 2022 pode devolver.

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