BNews Pet
Publicado em 19/09/2022, às 08h10 Redação Bnews
Os cães são animais mais predispostos a carinhos do que, gatos, por exemplo, porém, as pessoas ainda precisam seguir algumas "regras" para acariciá-lo de forma correta. Isso fica ainda mais sério se o pet em questão for algum cachorro que o humano não conhece.
Os cães são criaturas complexas, cheios de personalidade e, muitas vezes e com comportamentos próprios. A melhor maneira de interagir com o pet da forma certa, é entendê-lo.
A princípio, a melhor forma de iniciar contato com o cachorro é estender a mão e deixar com que ele a cheire. "Os cães vivem muito mais pelo olfato do que pelo visual", disse o médico-veterinário de Vancouver, Uri Burstyn, ao Mental Floss. Segundo Burstyn, é importante que a pessoa mantenha as mãos curvadas, como se fosse cortar legumes, para caso o cachorro se sinta ameaçado e avance, morda os dedos.
Se o cachorro não recuar da mão, o melhor lugar para iniciar os carinhos é sob o queixo.
Evitar
O médico-veterinário alertou que nunca se deve iniciar um contato com carícias na cabeça do cão, pois esse gesto pode ser entendido como um movimento dominante e agressivo pelo cachorro. Se o animal sentir algo tocando o topo de sua cabeça, ele pode acreditar que é um cão maior e acabar atacando.
"Há uma velha piada que os cães não podem olhar para cima", disse Burstyn. "Eles podem, mas quase nunca o fazem", contou.
A comportamentalista veterinária de Ohio, Meghan Herron, também alertou sobre as carícias na barriga de um cachorro estranho. Essa área é bastante vulnerável para o pet, então não se deve iniciar o contato por essa região. Em alguns casos, o animal coloca a barriga para cima e dá uma falsa impressão de que é para as pessoas acariciá-las, porém, nem sempre isso é verdade.
Herron explicou que, muitas vezes, o cão revela sua barriga para deixar claro que está se sentindo intimidado e tentar transmitir que não é uma ameaça. A comportamentalista deixa claro que alguns cães podem se sentir confortáveis com essa interação, mas, caso a pessoa não o conheça, é melhor "pecar" pela precaução.
"O que eu recomendo é apenas assumir que eles não são [socializados] e acariciá-los da maneira menos ameaçadora possível", disse Herron ao Mental Floss
Os especialistas ainda orientam que as pessoas evitem áreas sensíveis para os cães, como patas ou a garupa de um cachorro e foque nos locais que são considerados "bons pontos", como a parte inferir das costas e o peito do peludo. Contudo, isso varia de acordo com cada cachorro e o humano deve ficar atento aos sinais do pet.
Analisar o posicionamento da cauda do cachorro é uma boca dica para saber se ele está confortável. Se o doguinho estiver com uma "causa de helicóptero" que ondula de forma descontrolada, quer dizer que ele está feliz e amando o contato. Caso a cauda esteja rígida, é bom tomar cuidado.
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