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Você sabia que os gatos já eram animais de estimação há mais de mil anos? Saiba o que diz pesquisa

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Os gatos podem ter acompanhado pastores cazaques como animais de estimação há mais de mil anos  |   Bnews - Divulgação Ilustrativa / Pixabay

Publicado em 23/09/2022, às 18h59   Redação BNews


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Uma pesquisa internacional liderada pela Universidade Martin Luther Halle-Wittenberg, da Alemanha, Universidade Estadual Korkyt-Ata Kyzylorda, no Cazaquistão, Universidade de Tübingen, na Alemanha, e Escola Superior de Economia da Rússia concluiu que os gatos já fazem parte da rotina dos seres humanos há muito tempo.

De acordo com o estudo, liderada pela Drª Ashleigh Haruda, da Central Natural Science Collections e publicado na revista Scientific Reports, os felinos domésticos podem ter acompanhado pastores cazaques como animais de estimação há mais de mil anos. Isso foi indicado por novas análises feitas em um esqueleto de gato quase completo encontrado durante uma escavação ao longo da antiga Rota da Seda, no sul do Cazaquistão.

Para chegar a esse resultado, os pesquisadores reconstruíram a vida de um bichano, revelando ideias surpreendentes sobre a relação entre humanos e animais de estimação na época. Com base em uma estimativa muito conservadora, o animal provavelmente já havia passado do primeiro ano de vida. Para Haruda e seus colegas, essa é uma indicação clara de que as pessoas cuidaram desse gato.

A cientista examinou, durante uma estada de pesquisa no Cazaquistão, as descobertas de uma escavação em Dzhankent, um antigo assentamento medieval no sul do país, povoado principalmente pela tribo de pastores turca oghuz. No local, a equipe descobriu um esqueleto de gato muito bem preservado.

De acordo com Haruda, isso é bastante raro, porque normalmente apenas ossos individuais de um animal são encontrados durante uma escavação, o que impede que conclusões sistemáticas sejam tiradas sobre a vida do animal. Conforme os pesquisadores, o gato foi aparentemente enterrado. Portanto, todo o crânio, incluindo a mandíbula, pedaços da parte superior do corpo, pernas e quatro vértebras foram preservados.

Em seguida, um exame do esqueleto do gato revelou detalhes surpreendentes sobre sua vida. Primeiro, a equipe tirou imagens em 3D e raios X de seus ossos. Além disso, a análise isotópica de amostras de ossos forneceu à equipe informações sobre a dieta do gato, que era muito rica em proteínas.

Por fim, as análises de DNA também provaram que o animal era realmente um gato doméstico da espécie Felis catus L. e não um gato de estepe selvagem intimamente relacionado. Haruda pontuou que é notável que os gatos já estavam sendo mantidos como animais de estimação nessa região por volta do século 8 d.C.

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