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Professor de escola pública sergipana é finalista da VII Olimpíada de Língua Portuguesa

Divulgação/Unidade Escolar
Celebração dos vencedores ocorrerá no dia 10 de dezembro  |   Bnews - Divulgação Divulgação/Unidade Escolar

Publicado em 25/11/2021, às 23h00   Redação BNews


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O professor Waldemar Valença Pereira, do Centro de Excelência Senador Walter Franco, em Estância, município de Sergipe, é finalista da Olimpíada de Língua Portuguesa (OLP), na categoria Documentário. A celebração dos vencedores ocorrerá no dia 10 de dezembro, às 18h, em evento virtual transmitido pelo canal do YouTube do programa Escrevendo o Futuro.

Foram selecionados 16 finalistas em cada uma das categorias: Crônica, Artigo de Opinião, Memórias Literárias, Documentário e Poema, totalizando 80 docentes de 23 estados.

“Um olhar quilombola de um lugar marisqueiro” é o nome do trabalho audiovisual que garantiu ao professor sergipano vaga na final da OLP. O trabalho foi produzido pelo professor e seus alunos do ensino médio em tempo integral. 

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Waldemar Valença, conhecido como Mestre Valença, comentou: “Ser finalista da Olimpíada de Língua Portuguesa é uma satisfação muito grande, uma glória. Muito mais ainda quando é uma causa justa. Quando nós fizemos o trabalho lá na comunidade quilombola de Porto D’areia, ao terminar o trabalho, eu lembro perfeitamente ter dito aos alunos que estávamos fazendo história, marcando a história de Estância. Redescobrindo um lugar importantíssimo para a história não só da nossa cidade, mas também de Sergipe, e por extensão do Brasil”.

O documentário inédito, com duração de cinco minutos, mostra depoimentos de um historiador e dos moradores sobre a história da localidade. “Nada melhor do que a gente unir a história e a geografia, informando a presença do rio Piauitinga e a comunidade quilombola tão sofrida nessa pandemia e tão maltratada com essa vida marisqueira. Então esse pessoal de Porto D´areia, que vive da pesca, era invisível para a população de Estância, citada como pessoas periféricas. E a gente olhou para eles e disse ‘elas são as pessoas que mais se sobressaem’. Quando vem esse reconhecimento, podemos, de certa maneira, mostrar o quanto a comunidade quilombola é importante, não exatamente por conta do nosso trabalho, mas o que a gente fez com aquele documentário”. 

Feliz com o resultado do seu trabalho, Waldemar destacou: “Quando recebemos a notícia de que éramos finalistas, tudo foi se encaixando como um quebra-cabeça, porque é muito legal quando você constrói uma história, mas parece que nem sempre as pessoas conseguem perceber que aquilo ali é importante. Quando você recebe um prêmio, destaca-se a importância daquilo que você fez. Porém, eu já dizia a esse grupo de estudantes: independentemente de que fôssemos classificados na fase estadual ou não, o nosso trabalho era muito significativo e teríamos que dar continuidade no sentido de divulgação”.

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