Polícia
Publicado em 25/02/2020, às 02h49 Tiago Di Araujo e Márcia Guimarães
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), defendeu a investigação da polícia baiana sobre a morte do miliciano Adriano de Nóbrega. Contra as “conclusões precipitadas” tiradas pela família Bolsonaro e pela esposa do ex-policial, ele sugere que a Polícia Federal participe do caso.
“A morte do miliciano André de Nóbrega é um caso grave que está sendo investigado pela polícia da Bahia, que é uma polícia séria e dedicada. Se há dúvidas, que a Polícia Federal some forças pra essa investigação, e não tirar conclusões precipitadas sobre isso”, indicou Doria.
Ele destacou que, mais do que o episódio com Adriano, há um risco de “miliciamento das polícias no Brasil”. “Isso não pode ocorrer, pois afronta a Constituição e inibe a defesa democrática do país. Você não pode ‘miliciarizar’ as polícias militares e nem estimular que isso aconteça em nenhum momento. Isso é um ponto preocupante que nós, governadores, estamos absolutamente unidos. Somos defensores e garantidores da democracia”, definiu.
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