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Caminhoneiros intensificam bloqueio de rodovias federais em seis estados

Publicado em 24/02/2015, às 15h58   Agência Brasil


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As manifestações de caminhoneiros tornaram-se mais intensas na manhã desta terça-feira (24), segundo o mais recente balanço divulgado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). Motoristas enfrentam dificuldades para atravessar 69 pontos de 24 rodovias federais em seis estados. Ontem (23) à noite, eram 64 trechos bloqueados em 23 estradas federais.
Os dois sentidos da pista estão bloqueados em 66 trechos interditados por caminhoneiros que protestam contra o aumento no preço dos combustíveis e os baixos valores dos fretes desde a semana passada.
Os estados mais prejudicados são Santa Catarina, com 17 trechos bloqueados, o Rio Grande do Sul, com 15 pontos interditados, e Paraná, com 14 bloqueios. As rodovias de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais tiveram aumento no número de interdições causadas pelos caminhoneiros.
Em Santa Catarina, os caminhoneiros ocupam trechos das BRs-116, 153, 282, 470, 158 e 163. Na BR-262, no quilômetro 645, próximo do município de São Miguel do Oeste, a interdição já dura quatro dias.
No Rio Grande do Sul, quase todas as interdições nas estradas começaram ontem (23). Há registro de bloqueios nas BRs-285, 116, 293, 158, 386, 468, 472 e 392. O bloqueio próximo do município de Carazinho começou na manhã de hoje. No Paraná, as interdições afetam as BRs-272, 158, 369, 376, 277, 163 e 373.
Em Minas Gerais, há bloqueio total das pistas de trechos das BRs-262, 381 e 040. Em Mato Grosso, os manifestantes estão em pontos das BRs- 070, 163 e 364. Em Mato Grosso do Sul, há bloqueios em trechos das BRs-262 e 381.
A PRF informou que tem negociado com os manifestantes para liberar a passagem de veículos, principalmente ambulâncias, carros de passeio e de transporte de passageiros.
Ontem, a Advocacia-Geral da União (AGU) decidiu entrar na Justiça Federal com pedido de liberação das rodovias bloqueadas. De acordo com a AGU, a medida tem o apoio do Ministério da Justiça, por meio da Polícia Rodoviária Federal e da Força Nacional de Segurança Pública. Até o momento, segundo o órgão, ainda não houve decisão da Justiça.

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