Pai de adolescente que atirou em colegas diz que não sabia que filho sofria bullying

O pai do adolescente de 14 anos que atirou contra colegas dentro do Colégio Goyases, em Goiânia, afirmou que não sabia que o filho sofria bullying. O homem, que é policial militar, prestou depoimento na Delegacia de Polícia de Apuração de Atos Infracionais (Depai) na manhã desta segunda-feira (23). 

Ao G1, o escrivão Marcos Paulo Passos, que colheu o depoimento, afirmou que o pai estava sereno, mas muito abalado e contou que nunca recebeu reclamações do filho sobre atitudes ofensivas na escola.

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Ainda de acordo com a publicação, o policial militar explicou que a arma estava descarregada e em cima do guarda-roupa e a munição ficava trancada em uma gaveta em outro quarto. Ele disse não saber como o filho conseguiu a chave para ter acesso às balas e contou que o adolescente nunca teve acesso à arma.

O tablet do atirador também foi apreendido e vai ser periciado. 

Crime

O adolescente abriu fogo na sala de aula, no fim da manhã de sexta-feira (20). Os estudantes João Vitor Gomes e João Pedro Calembo, ambos de 13 anos, morreram no local e quatro colegas ficaram feridos. 

O atirador foi contido pela coordenadora que o convenceu a travar a arma e foi levado á biblioteca até a chegada da polícia.

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