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Perícia aponta que houve automutilação no caso de jovem que teve corpo marcado com canivete

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Laudo pericial atesta que não houve evidências de ter ocorrido reação da vítima  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 24/10/2018, às 08h57   Redação BNews



A jovem que afirmou ter sido mutilada e agredida por três homens por usar uma mochila com um adesivo com a bandeira LGBT e os dizeres "ele não", contra o candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL), teria se autolimitado. 

De acordo com o jornal Zero Hora, o laudo pericial apontou que houve lesões superficiais, contínuas, uniformes e sem profundidade em região do corpo facilmente acessível pela periciada.

O laudo sugere ainda que os traços podem ter sido provocados pela vítima. Também é apontado que o ferimento pode ter sido provocado com o consentimento dela, com a colaboração ou até mesmo de forma contrária à vontade da garota, mas sem esboço de reação. 

"Conclui-se que a figura produzida poderia ser mais facilmente produzida com o consentimento ou com a colaboração da própria periciada, ou, alternativamente, ao menos, com marcada incapacidade dela em reagir, ainda que involuntariamente, aos estímulos que seriam esperados diante de uma agressão", aponta o documento. 

Segundo o delegado Paulo Sérgio Jardim, a jovem será indiciada por falso testemunho.

A polícia segue com as investigações para comprovar a autoria, bem como para saber se foi marcada uma suástica ou um símbolo budista na barriga da mulher. 

Classificação Indicativa: Livre

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