Brasil

Sistema de portaria do condomínio de Bolsonaro é apreendido pela polícia para perícia

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A polícia vai analisar e tentar identificar todas as pessoas que chegaram à portaria no dia 14 de março de 2018, data da morte de Marielle Franco e Anderson Gomes  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Youtube

Publicado em 07/11/2019, às 18h09   Redação BNews


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A Polícia Civil do Rio de Janeiro e peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) realizaram, na manhã desta quinta-feira (7), uma operação para apreender o sistema de mídia da portaria do condomínio onde mora Ronnie Lessa, um dos acusados pela morte da vereadora Marielle Franco, além da família de Jair Bolsonaro.

De acordo com o G1, a polícia vai analisar e tentar identificar todas as pessoas que chegaram à portaria no dia 14 de março de 2018, data da morte de Marielle Franco e Anderson Gomes.

Os peritos vão tentar ainda identificar as vozes dos porteiros que trabalharam naquele dia e analisar os áudios gravados pelo sistema de comunicação da portaria com as residências.

O caso

Em depoimento, um porteiro disse que Élcio Queiroz, outro suspeito de matar Marielle, ia para a casa 58, de Bolsonaro, e que o "Seu Jair" liberou a entrada pelo interfone. O presidente, na época deputado federal, estava em Brasília no dia e marcou presença em duas votações na Câmara dos Deputados.

O Ministério Público, no entanto, afirma que um áudio contradiz essa versão. As promotoras afirmaram que uma gravação no sistema mostra que um porteiro ligou para Ronnie Lessa, na casa 65/66, e que foi ele que liberou Élcio de Queiroz a entrar..

Um inquérito foi aberto pela Polícia Federal para apurar se o porteiro mentiu em depoimento. Será investigado se houve obstrução de Justiça, falso testemunho e denunciação caluniosa contra Bolsonaro.

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