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Suco envenenado: Direção de escola se defende e afirma que professor bebeu apenas água

Arquivo pessoal
Instituição não respondeu sobre a acusação de Charles de que haveria um esquema de “rachadinha” no colégio  |   Bnews - Divulgação Arquivo pessoal

Publicado em 08/02/2020, às 11h50   Redação BNews


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Após a família acusar uma colega de trabalho de envenenar o suco do professor Odailton Charles Albuquerque Silva, 50 anos, a direção do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 410 Norte alegou que nenhum funcionário da escola serviu qualquer “substância líquida” ao ex-diretor da unidade educacional. O docente morreu na última terça-feira (4), no Distrito Federal, após ficar dias internado com a suspeita de envenenamento por chumbinho.

“A única substância líquida que o professor Charles ingeriu no CEF 410 Norte foi água, o que o fez por vontade livre, colhendo-a na sala dos professores diante de outras pessoas que ali estavam”, afirmou a instituição através de nota enviada à imprensa nesta sexta-feira (7). As informações são do Metrópoles.

O colégio destaca que, no dia do episódio (30/1), alguns servidores terceirizados e educadores estavam na escola. Eles estariam organizando o local, que estaria em obras. “Não havia nenhuma reunião agendada entre a atual equipe gestora e o ex-diretor”, frisou a direção.

No documento, a instituição informou que não houve “nenhum processo de transição” entre a administração de Charles e a da servidora escolhida como nova gestora da unidade. A resposta se deve ao compartilhamento de áudios em que o professor afirma desconfiar de “algo em sua bebida”, que teria sido dada pela atual diretora.

“O professor Charles, a todo tempo que permaneceu na escola, aproximadamente duas horas, antes de passar mal, em nenhum momento ficou sozinho com a servidora apontada”, destacou. O centro de ensino ainda disse ter feito todos os procedimentos iniciais de socorro. 

Na nota, o CEF 410 Norte não respondeu sobre a acusação de Charles de que haveria um esquema de “rachadinha” na escola.

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