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Laudo aponta que jogador Marcinho dirigia com velocidade 40% acima da permitida na via

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O acidente que vitimou um casal aconteceu no dia 30 de dezembro   |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 11/01/2021, às 20h17   Redação BNews


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O laudo de exame feito no local do acidente de trânsito que matou um casal na Barra da Tijuca (RJ), concluiu que a "velocidade excessiva" do carro dirigido pela jogador Márcio Almeida de Oliveira, o Marcinho, foi uma das causas do atropelamento no dia 30 de dezembro. 

De acordo com informações publicadas pelo jornal O Globo, o atleta estava trafegando a 98km/h ao passar pela altura do 17.170 da Avenida Lúcio Costa e atingir o casal de professores Maria Cristina José Soares e Alexandre Silva de Lima. Alexandre morreu logo após o acidente. Já Maria Cristina ficou internada durante seis dias, mas também não resistiu aos ferimentos.

Ainda segundo O Globo, a equação tem uma margem de erro de 12 km/h, de modo que a velocidade poderia  variar entre 86km/h e 110km/h. A velocidade máxima da via é de 70 km/h. Em seu depoimento, o jogador disse estar em baixa velocidade e que tentou frear e desviar das vítimas.

Informações do laudo apontam que com o impacto da batida, os corpos foram projetados a uma distância de 60 metros. Ao jornal, o delegado Alan Luxardo, titular da 42ª DP, disse que o laudo corrobora as demais provas colhidas ao longo da investigação.

Ferimentos graves

Segundo o Instituto Médico-Legal do RJ, o professor Alexandre teve como causa da morte o traumatismo craniano. Ele teve ainda traumatismo do tórax e do abdômen, este último com hemorragia interna, fraturas nos cotovelos, no joelho direito e laceração de figado e baço. Já o exame cadavérico da professora Maria Cristina revela que a causa da morte foi traumatismo do tórax e de membros inferiores, este último com uma complicação causada por uma infecção. Ela também sofreu fraturas nas costas, do fêmur direito e esquerdo, em uma das tíbias e no tornozelo direito.

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