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PGR reforça pedido para anular delação de Sérgio Cabral que associou Toffoli à venda de sentenças

Agência Brasil
Bnews - Divulgação Agência Brasil

Publicado em 14/05/2021, às 18h21   Redação BNews


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A Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou nesta sexta-feira (14) nova manifestação ao Supremo Tribunal Federal (STF) em defesa da anulação da delação premiada de Sérgio Cabral, onde o ex-governador relata suposta venda de decisões por Dias Toffoli no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

De acordo com o site O Antagonista, no documento, o vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, diz que o acordo não trouxe provas dos relatos do ex-governador do Rio de Janeiro.

O acordo foi homologado no ano passado por Edson Fachin, mas a PGR recorreu e, no próximo dia 21, o plenário do STF começa a julgar a validade da colaboração.

Humberto Jacques ainda diz que o acordo, fechado com a Polícia Federal (PF), já havia sido rejeitado pelos procuradores da Lava Jato do Rio. O Ministério Público Federal (MPF) é contra acordos feitos com a PF.

Na delação, Cabral diz que Toffoli recebeu R$ 3 milhões em 2015 para reverter a cassação do prefeito de Volta Redonda (RJ), Antônio Francisco Neto. Em 2014, teria recebido R$ 1 milhão para suspender a cassação da ex-prefeita de Bom Jesus de Itabapoana (RJ) Branca Motta. O ministro nega.

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