Brasil

Denúncia de assédio contra Rogério Caboclo é alterada para 'conduta inapropriada'

Divulgação/Lucas Figueiredo/CBF
A decisão ainda precisa ser alvo de deliberação da assembleia geral da CBF, composta pelas 27 federações estaduais   |   Bnews - Divulgação Divulgação/Lucas Figueiredo/CBF

Publicado em 24/08/2021, às 19h25   Redação BNews


FacebookTwitterWhatsApp

O presidente da CBF, Rogério Caboclo, acusado por uma funcionária de assédio sexual e moral, teve sua pena definida pela Comissão de Ética da entidade e ficará afastado do cargo por 15 meses. Segundo reportagem de O Globo, a decisão ainda precisa ser alvo de deliberação da assembleia geral da CBF, composta pelas 27 federações estaduais.

A decisão foi considerada branda, primeiro que após esse tempo Caboclo poderá retomar seu mandato, que vence apenas em abril de 2023. Além disso, a acusação inicial foi retirada da denúncia. Ao invés de assédio sexual e moral, Caboclo foi punido por "conduta inapropriada". Gravações revelaram que o dirigente fazia perguntas à funcionária como "Você se masturba?" além de oferecer biscoito de cachorro para ela.

A nova eleição da CBF está prevista para ocorrer em abril, cinco meses antes do fim de Caboclo. 

Entenda o caso

Rogério Caboclo está afastado da presidência da CBF desde o dia 6 de junho. Ele é acusado de ter praticado assédio moral e sexual contra uma funcionária, que era sua secretária. Além de perguntas de cunho sexual, ele também teria tentado obrigá-la a comer um biscoito para cães, chamando-a de "cadela". Caboclo também teria constrangido a secretária na frente de diretores da entidade, criando histórias de relacionamentos entre ela e outros funcionários da CBF.

Leia também:

Rogério Caboclo apresenta petição para tentar retomar a presidência da CBF

Diretor da CBF recomenda que Rogério Caboclo se licencie da presidência

Rogério Caboclo reafirma inocência e diz que voltará a presidir a CBF

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp