Cidades

10ª edição da Flica acontece em Cachoeira até o próximo domingo (06)

Joá Souza/ GOVBA
Nesta edição, que enaltece a diversidade de estilos e perspectivas na literatura e arte brasileiras, o tema é ‘Liberdade, Literatura e Brasis’  |   Bnews - Divulgação Joá Souza/ GOVBA

Publicado em 03/11/2022, às 19h20   Cadastrado por Letícia Rastelly


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A 10ª edição da Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica) começou nesta quinta-feira (3) e segue até domingo (6), trazendo uma programação diversificada, pensada para adultos, jovens e crianças. Nesta edição, que enaltece a diversidade de estilos e perspectivas na literatura e arte brasileiras, o tema é ‘Liberdade, Literatura e Brasis’.

Na solenidade, a secretária de cultura do estado, Arany Santana, discorreu sobre o tema e a centralidade das manifestações populares e dos povos negros e originários nessa narrativa. “Essa temática foi pensada exatamente para tal protagonismo: às manifestações populares, ao povo que constitui esse país, aos povos originários, indígenas e negros. Para nós da cultura, é muito importante a Flica ser retomada após dois anos de pandemia, pois é um grande encontro com muita aglomeração, com os estudantes participando, com o protagonismo da juventude. A Flica chegou na hora certa e é nessa terra, com esse povo, que há 200 anos luta por liberdade! Então só podia se aqui, em Cachoeira”, refletiu a gestora.

Na programação da ‘Tenda Paraguaçu’ destacam-se as escritoras Lívia Natália, Calila das Mercês e Luciany Aparecida; a narrativa contemporânea da história política do Brasil, com Mário Magalhães e Guilherme Amado; e a independência de Cuba e da América Latina, com o poeta cubano Yamil Diaz Gomez.  Sulivã Bispo, Luana Souza, Amara Moira, Letícia Nascimento, Carla Akotirene, Marcia Kambeba, Bárbara Karine e Tiago Rogério também estão na lista. 

Edgard Abbehusen, um dos curadores da festa literária, explica que a escolha dos convidados para compor as mesas buscou autores que falassem e vivessem a diversidade, a exemplo de indígenas, negros e LGBTs.  “O país está precisando falar sobre isso, a gente está precisando falar sobre cultura, sobre livros. A Flica volta em um momento que a gente está com o coração cheio de esperança. Então é aquele respiro, aquele alívio, falar sobre incentivo à leitura e à escrita”, disse.

A ‘Fliquinha’ acontece na Praça Ubaldino de Assis, onde fica a Fundação Pedro Calmon que, por meio da campanha Leia e Passe Adiante, está com um espaço para contação de histórias, leitura e diversão.

Para os adolescentes a programação da ‘Geração Flica’ ocupa a Fundação Hansen, onde a Secretaria de Educação (SEC) instalou o espaço Educar para Transformar. Recital de poesia, exposição e leitura de cordel de alunos das escolas públicas, samba de roda, dança afro, dança do ventre e coral dos estudantes estão entre as atrações.

Já no ‘Reconversas’, autores baianos contam histórias de Cachoeira, cidade histórica que abriga a Flica desde a sua 1ª edição, em 2011.  A programação completa do evento pode ser acessada no site flica.com.br.

Classificação Indicativa: Livre

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