Cidades

Família diz que médicos retiraram rim errado de menina de 7 anos

Publicado em 18/11/2016, às 15h03   Redação Bocão News


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Um caso de erro médico pode ter acontecido no Hospital do Oeste, Sul da Bahia, no município de Luís Eduardo Magalhães. Familiares de uma menina de 7 anos acusam médicos de terem retirado o rim direito da criança, quando o procedimento médico previsto era a remoção de cálculos no rim esquerdo. De acordo com matéria do G1 Bahia, os tios contam que descobriram que a menina estava com cálculo renal, popularmente conhecido como 'pedra no rim', em junho de 2015. 
Ainda segundo o G1, eles afirmam que ela passou por tratamento, mas ainda faltava uma cirurgia. A pequena Clara Munique dos Reis Conceição precisava tirar duas pedras do rim esquerdo. Ela foi operada no mês de outubro, no Hospital do Oeste, em Barreiras. Depois do procedimento, a família diz que teve uma surpresa. “Em vez do doutor mexer do lado esquerdo, onde estavam as pedras, ele foi lá e mexeu no direito. Arrancou o rim da menina sem autorização da família”, conta ao G1, Gessivânia Damasceno dos Reis, que é tia da criança. Ela acrescenta que o médico e o hospital não mostraram o rim que foi retirado e que a família não teve acesso ao laudo médico. 
A família detalha que uma semana depois de ser operada, Clara piorou e teve que ser transferida para o Hospital Estadual da Criança, em Feira de Santana. Sem respostas para o que aconteceu, os parentes procuraram o Conselho Tutelar de Luís Eduardo Magalhães.
O Ministério Público da Bahia (MP-BA) já pediu ao Hospital do Oeste o laudo da cirurgia e espera que o documento seja enviado ao órgão até a próxima semana. Os parentes contam que a criança segue internada no Hospital Estadual da Criança, em Feira de Santana, em estado estável, e precisa com urgência de uma cirurgia para a retirada das "pedras no rim" esquerdo. Ela está aguardando uma vaga na rede pública de saúde em Salvador. Em nota, a direção do Hospital do Oeste disse que o problema da menina afetava os dois rins e que o rim direito precisou ser retirado porque apresentou uma complicação que poderia levar a menina à morte durante a operação. O hospital nega que a família não teve acesso aos laudos e afirma que está passando todas a informações que foram pedidas pelo Ministério Público.

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