Cidades

Macacos com suspeita de febre amarela são resgatados no Itaigara

Publicado em 30/03/2017, às 16h06   Redação Bocão News


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Mais dois macacos foram resgatados nesta quinta-feira (30), na Avenida Vasco da Gama e no Parque da Cidade, no Itaigara, com indícios de contaminação pelo vírus da febre amarela. O resgate dos animais foi realizado através do Grupo Especial de Proteção Ambiental (GEPA) da Guarda Civil Municipal de Salvador (GCM).

Já foram capturados 32 macacos desde o inicio do mês, sendo todos da espécie Mico do Tufo Branco, animal comum na capital baiana. A apreensão dos animais faz parte de uma ação conjunta de combate à febre amarela que envolve órgãos públicos das esferas municipal e estadual, como Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) e o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas/Ibama).

Além do Itaigara, a Guarda Civil já recolheu macacos em bairros como Base Naval, Pirajá, Resgate, Pernambués, Piatã, Vila Laura e Garcia. "Todos os dez animais que resgatamos no Itaigara até agora estavam vivos, porém debilitados e encontrados caídos no chão", completou o supervisor do Grupamento Ambiental, Robson Pires. 

O cidadão pode acionar o GEPA através da Central de Operações no telefone (71) 3202-5312, para que os agentes possam realizar a remoção do bicho com segurança, dando o devido encaminhamento. Apesar da doença, os macacos não transmitem a doença, e sim o mosquito Aedes aegypti.

A doença - A febre amarela é uma doença febril aguda, de curta duração (no máximo 12 dias) e de gravidade variável, conforme informações do Ministério da Saúde. Na forma grave, são manifestadas insuficiência hepática e renal, que podem levar à morte. A transmissão acontece somente pela picada de mosquitos transmissores infectados. Na doença urbana, o homem é o único hospedeiro com importância epidemiológica. Na forma silvestre, os primatas são os principais hospedeiros, e o homem é um hospedeiro acidental.

Classificação Indicativa: Livre

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