Jamais seríamos irresponsáveis de abrir um viaduto sem condições, rebate Muller

O superintendente da Transalvador, Fabrizzio Mulher, garante que o viaduto construído pela CCR Metrô na Paralela, na altura do Colégio Villa Lobo, possuía condições de uso quando foi liberado neste domingo (9). O equipamento está previsto para ser inaugurado pelo governador Rui Costa nesta terça-feira (11), mas a liberação dois dias antes gerou uma polêmica entre prefeitura e governo. O trânsito foi fechado pela Polícia Militar momentos depois.

Segundo o secretário da Casa Civil, Bruno Dauster, o viaduto ainda tinha serviços em execução a exemplo da implantação da sinalização horizontal.

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Em entrevista ao apresentador Zé Eduardo, na Metrópole FM, na manhã desta segunda-feira (10), Muller rebateu a tese de Dauster e afirmou que o motivo da liberação foi a volta às aulas em escolas e faculdades da região da Paralela. 

"Como não havia previsão de abertura, e hoje começa, de fato, todas as escolas e universidades, com muito receio de que isso pudesse causar muitos transtornos para toda a população, resolvemos abrir, mas com todo critério e com toda segurança. Nossa equipe esteve lá, fez a sinalização necessária para que pudéssemos abrir, o que não impediria de, no momento oportuno, ser inaugurado. A única intenção nossa foi realmente poupar as pessoas de terem que ir até à Orlando Gomes fazer retorno", disse Fabrizzio Muller.

"O viaduto estava em condições de abertura. Jamais seríamos irresponsáveis de abrir um viaduto que pudesse trazer risco aos cidadãos. Foi feita uma avaliação muito criteriosa e verificou-se que o equipamento estava em condições de uso", defendeu.

Publicada originalmente às 10h