Após paralisação de funcionários, Bomix afirma que "refuta veementemente" assédio moral

Após cerca de 400 funcionários do grupo Bomix decidiram paralisar as atividades, na manhã desta segunda-feira (04), como objetivo protestar contra as demissões e práticas de assédio moral, a empresa informa, em nota, que respeita o direito de livre manifestação, mas afirmou que repudia a prática do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Química, Petroquímica, Plástica, Farmacêutica do Estado da Bahia (Sindiquimica) de impedir o acesso às dependências da empresa por parte dos trabalhadores que não desejam aderir ao movimento.

O Sindiquímica denunciou que, na sexta-feira (1°), o funcionário da empresa e diretor do sindicato, Otacílio dos Santos Filho, foi demitido apesar de possuir estabilidade por ser dirigente sindical, o que teria provocou indignação dos colegas que decidiram paralisar as atividades em protesto contra a decisão da direção da empresa. No entanto, A empresa afirmou que a decisão pelo desligamento do colaborador é respaldada por decisão judicial proferida em abril de 2018 pelo juiz Marco Antônio Mendonça do Nascimento da 24ª Vara do Trabalho de Salvador.  

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Segundo a Bomix, através dessa decisão (abaixo), o magistrado definiu os profissionais que possuem estabilidade por serem membros da diretoria sindical, e não consta o nome do ex-colaborador.

Em relação as alegações de assédio moral, a empresa afirmou que não recebeu detalhamento sobre o assunto, "mas refuta veementemente qualquer conivência com a prática, que atenta contra os valores do Grupo expressos no seu Manual de Ética e Conduta".

A empresa afirmou, ainda, que todas as outras alegações estão sendo tratadas pela Justiça e eventuais processos em andamento não serão comentados.