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Comerciantes denunciam má condição da Central de Abastecimento de Ilhéus

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Os trabalhadores reclamam da infraestrutura precária, falta de acessibilidade, estacionamento e iluminação, além da insegurança.  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 03/10/2019, às 16h50   Redação BNews


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Fiação exposta, falta de segurança, lâmpadas queimadas, esgoto a céu aberto, ratos e muito mau cheiro. Este é o atual cenário da Central de Abastecimento Antônio Olímpio da Silva, em Ilhéus. Os comerciantes afirmam que esses problemas são de décadas, mas após um incêndio, a situação piorou.

A Associação da Central de Abastecimento do Malhado (ASCAM) cobra R$ 3,00 dos comerciantes da feira livre para conseguir realizar melhorias na estrutura da Central de Abastecimento. “Embora façamos a cobrança apenas dos comerciantes da feira livre, realizamos melhorias por toda a central. A cobrança dos boxes é de responsabilidade da prefeitura” explica José Carlos, presidente da ASCAM.

Os trabalhadores reclamam da infraestrutura precária, falta de acessibilidade, estacionamento e iluminação, além da insegurança.

Ação no MP-BA

A prefeitura de Ilhéus foi acionada pelo Ministério Público Estadual (MP-BA) em razão da carência acentuada de agentes de endemia, quando a cidade enfrenta alto índice de infestação predial do Aedes Aegypti, mosquito transmissor da dengue.

Ação civil pública ajuizada no último dia 13, aponta que llhéus tem 77 agentes a menos do que é necessário para atender ao mínimo preconizado pelo Ministério da Saúde no Manual de Instruções para Pessoal de Combate ao Vetor da Dengue.

O índice registrado para a cidade no Levantamento Rápido de Infestação Predial por Aedes Aegypti (Liraa) chegou a 14% em maio deste ano e colocou Ilhéus em situação de alto risco de surto ou epidemia (acima de 3,9%) conforme tabela de classificação do Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD).

O promotor de Justiça Pedro Nogueira Coelho, autor da ação, informa que a prefeitura contava, em julho deste ano, com 53 agentes em efetiva atuação para realização de visitas em aproximadamente 103 mil imóveis cadastrados.

No entanto, o Ministério da Saúde recomenda o mínimo de um agente de saúde para cada 800 imóveis. Assim, seriam necessários pelo menos 130 agentes em campo na cidade.

A reportagem do BNews procurou a comunicação da prefeitura de Ilhéus para conseguir uma resposta sobre as denúncias, mas não obteve resposta até publicação desta matéria.

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