Cidades

Professores podem entrar em greve caso reforma seja aprovada, diz diretora da APLB

Roberto Viana/ BNews
Bnews - Divulgação Roberto Viana/ BNews

Publicado em 31/01/2020, às 16h14   Pedro Vilas Boas e Luiz Felipe Fernandez


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A poucos dias do retorno das aulas da rede estadual de ensino, professores e servidores da área da educação podem entrar em greve. Ao menos esta é a posição de Jhay Lopes, diretora do Sindicatos dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), caso a PEC 159 que altera regras da aposentadoria da classe seja aprovada em votação programada para às 19h desta sexta-feira (31).

"O indicativo é de greve, precisa realmente paralisar, para chamar a atenção da sociedade", disse a líder sindical ao BNews, durante ato na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba).

De acordo com Jhay, há um "indicativo" de paralisação caso o governador Rui Costa (PT) não "se sensibilize" com a causa e decida por retirar ou adiar a votação, para dialogar com a classe. Para a diretora da APLB, o envio da reforma às vésperas do fim do ano passado foi uma "arbitrariedade", e o valor de R$ 50 mil pago aos parlamentares pelo voto durante recesso é "indigno".

"O que o governador fez foi uma arbitrarierdade, no calar da noite, essa reforma aí. E os R$ 50 mil é indigno [...] A gente espera que ele se sensibilize e retire a votação", defende.

Jhay alega que os principais afetados com a medida serão as mulheres docentes, que vão ter aumentado o tempo de contribuição e também de idade mínima para aposentadoria.

A sindicalista lembrou também que o assunto ainda vai chegar aos servidores municipais, já que o texto da reforma previdenciária deve ser enviado à Câmara Municipal de Salvador (CMS) após o Carnaval.

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