Cidades
Publicado em 17/05/2021, às 12h50 Luiz Felipe Fernandez
Em novo ato contra a retomada das aulas presenciais em Salvador, a APLB-BA se uniu em carreata na manhã desta segunda-feira (17), com a saída do Vale do Canela em direção à sede da Secretaria Municipal de Educação, na Avenida Garibaldi.
Coordenador-geral do sindicato, o professor Rui Oliveira diz que há uma tentativa de intimidação por parte da Prefeitura, que ameaça cortar salário dos docentes que decidirem não voltar às salas de aula.
"Nós somos a favor da vida, enquanto tiver risco de alguém morrer, não vamos retornar", disse Rui, lembrando que há um aumento gradual da taxa de ocupação dos leitos de UTI na Bahia e em Salvador. "Somente dois dos 417 municípios do estado insistam em ter aula presencial", completou.
Até o momento, segundo o sindicato, 39 escolas já tiveram as aulas suspensas por casos de Covid-19 ou suspeitas. Até o fim desta semana, ressalta o professor, a perspectiva é que esta lista aumente para 50 instituições.
Outras escolas particulares, como Salesiano e Antonio Vieira também precisaram suspender as atividades após a implantação do modelo híbrido.
Rui Oliveira explica que com a chegada dos feriados e datas comemorativas, que sempre contribuem para o aumento de casos, a perspectiva é de agravamento.
"Até julho está todo mundo vacinado, essa segunda dose vai dar garantia de imunidade ainda maior, tiveram vários professores que tomaram a primeira dose e tiveram Covid [...] já teve o Dia das Mães, que como o secretário de Saúde do estado falou, contribuiu para aumento de casos. Vem dia dos namorados, Santo Antônio, São João", alerta.
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