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Bairros de Feira ficam sem ônibus e prefeitura anuncia que acionará Justiça contra empresas

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Por meio de nota publicada no site institucional da prefeitura de Feira de Santana, o prefeito Colbert Martins (MDB) disse que foi surpreendido pela situação e que solicitará medidas judiciais contra as empresas Rosa e São João   |   Bnews - Divulgação Reprodução/Leitor BNews

Publicado em 22/08/2021, às 11h19   Redação BNews


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Os bairros da região norte de Feira de Santana, município a cerca de 100 km de Salvador, amanheceram sem serviço de transporte coletivo neste domingo (22). Leitores do BNews procuraram a reportagem para relatar que a estação transbordo amanheceu fechada, com alguns ônibus desligados em seu interior. 

De acordo com informações do Acorda Cidade, a situação acontece às vésperas de uma possível paralisação do transporte coletivo. 

À publicação, o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Passageiros Urbanos Intermunicipal e Interestadual de Feira de Santana (Sintrafs) afirmou que 15 ônibus da empresa Rosa deixaram a cidade na noite de sábado (22).

O fato motivou o sindicato a recolher os veículos da empresa. Josué de Oliveira, 1º secretário do Sintrafs, afirma que o sindicato aguarda uma explicação da Rosa sobre a retirada dos ônibus. 

"A diretoria do sindicato foi atrás dos ônibus para ver se conseguia alcançar para que retornassem às garagens. A estranheza é que amanhã (23) a gente tenha uma possível paralisação, se não houver nenhum tipo de acordo, e no dia de hoje a Rosa retira esse veículos, como já vinha fazendo algumas vezes. Por conta disso, para garantir o direito dos trabalhadores, a gente achou melhor recolher os ônibus", contou.

Por meio de nota publicada no site institucional da prefeitura de Feira de Santana, o prefeito Colbert Martins (MDB) disse que foi surpreendido pela situação e que solicitará medidas judiciais contra as empresas Rosa e São João para que a situação do transporte seja normalizada.

Ele salientou que mensalmente tem repassado mais de R$ 1 milhão para as duas empresas, como antecipação de crédito de passagens e vale transporte, levando em conta a crise causada pela pandemia. 

"O governo municipal não tem mais como injetar recursos financeiros, estamos no limite.  As empresas também não podem descumprir os contratos, deixando a população sem o serviço. Estamos reunidos com vários secretários neste domingo, buscando soluções", acrescentou. 

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