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Na Bahia, 7 em cada 10 mulheres de 15 a 49 anos já ficaram grávidas em algum momento da vida, aponta o IBGE

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Os dados fazem parte do Volume 6 da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) - Ciclos de Vida   |   Bnews - Divulgação Pixabay

Publicado em 26/08/2021, às 16h21   Redação BNews


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Um levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nesta quinta-feira (26), mostra que em 2019, 7 em cada 10 mulheres baianas de 15 a 49 anos disseram já ter ficado grávidas em algum momento da vida, sendo 1/3 delas pretas. Os dados fazem parte do Volume 6 da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) - Ciclos de Vida, realizada pelo IBGE em convênio com o Ministério da Saúde, entre agosto de 2019 e fevereiro de 2020.

Segundo o Instituto, a proporção estava acima da verificada no país como um todo, além de representar a maior do Nordeste e a 6ª mais elevada dentre as 27 unidades da Federação. Os percentuais eram maiores em Mato Grosso (73,2%), Rondônia (73,1%) e Roraima (73,1%) e menores no Distrito Federal (59,5%), Rio de Janeiro (59,6%) e Amazonas (60,8%). 

A pesquisa mostra que no estado da Bahia havia uma grande desigualdade indicada por cor e raça da mulher. Do total, 73,5% afirmou já ter ficado grávidas em algum momento, proporção que caía entre as pardas (67,8%) e era 10 pontos percentuais menor entre as mulheres declaradas brancas (63,3%). 

Anticoncepcional

A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) - Ciclos de Vida mostra também que na Bahia é grande o número de mulheres que já fizeram o uso de algum método para evitar a gravidez, 8 em cada 10. Desse total, 36,4% tomavam pílula anticoncepcional. 

Entre as mulheres de 15 a 49 anos, 82,2% informaram que fizeram o uso de algum método. O percentual estava um pouco acima do nacional (80,5%) e era o 7º maior dentre os 27 estados. 

O levantamento apontou ainda que no Estado, 73,9% das jovens de 15 a 24 anos sexualmente ativas haviam usado algum método contraceptivo, 6º menor percentual dentre os estados e abaixo do nacional (76,1%). Quando a analise envolvia mulheres de 25 a 34 anos, a proporção subia para 83%, e chegava a 86,4% entre as mulheres de 35 a 49 anos, 4º maior percentual e acima do nacional (82,3%). 

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A pílula foi o método mais informado, usado por 36,4% das baianas de 15 a 49 anos. A ligadura de trompas ou vasectomia do parceiro vinha em seguida, tanto no Brasil (22,9%) quanto na Bahia (21,6%). Em terceiro lugar ficava o uso de camisinha masculina, informado por 20,4% das brasileiras e 21,2% das baianas.

Acompanhamento pré-natal das parceiras

O levantamento feito pelo IBGE em convênio com o Ministério da Saúde mostra que apesar de muitos homens terem mais filhos que a média, os baianos estão entre os menos participativos no acompanhamento pré-natal das parceiras. 

Em 2019, na Bahia, 6 em cada 10 homens de 15 anos ou mais de idade (63,4%) disseram ter participado do acompanhamento pré-natal da gestação da companheira grávida ou da gravidez do/a último/a filho/a com menos de 6 anos. A proporção ficou bem aquém da verificada no Brasil como um todo (76,7%) e foi a 3a menor entre as 27 unidades da Federação. 

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