Cidades

Construção de parque eólico é contestada no sudoeste da Bahia

Divulgação
Associação de moradores e ambientalistas são contra construção de parque eólico  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 10/07/2023, às 14h40   Da Redação


FacebookTwitterWhatsApp

A construção de um parque eólico no sudoeste da Bahia tem causado manifestação contrária de moradores e ambientalistas da região. Segundo as denúncias, a obrga vai causar impacto ambiental, resultando na migração de aves e apresenta riscos para espécies ameaçadas de extinção, incluindo o macaco guariba ou bugio preto.

Segundo informações do Metro1, as associações também alegam que, conforme consta em parecer técnico para a licença, o empreendimento atinge uma Área de Preservação Permanente de nascentes e rios das bacias hidrográficas do Rio Verde Grande e do Rio de Contas.

"Mesmo que o processo burocrático do licenciamento ambiental considere a energia elétrica como de utilidade pública, é de utilidade pública ainda maior a segurança hídrica de populações humanas através da proteção das Áreas de Preservação Permanente de nascentes e rios, especialmente em municípios no semiárido, os quais já têm sofrido com a crescente escassez hídrica", diz trecho de requerimento encaminhado ao Ministério Público da Bahia. 

A reportagem ainda aponta que o projeto empreendimento, que será implantado nos municípios de Urandi, Jacaraci e Licínio de Almeida, teve o objeto da licença modificado. Entre 2015 e 2021, a área aumentou e a quantidade de turbinas eólicas passaram de 81 para 168.  Já em 2021, a quantidade de turbinas projetadas passou a 233, quase o triplo da quantidade de aerogeradores inicial. 

De acordo com o site da empresa responsável, PEC Energia, o Complexo Eólico teve um investimento de R$ 2 bilhões e a produção de energia será suficiente para abastecer uma cidade com 3,2 milhões de habitantes por um prazo mínimo de 20 anos.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp