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Polícia mira falsos médicos nos hospitais de Itagimirim e Teolândia

Imagem/Polícia Civil
Os falsos médicos vão responder pelos crimes de exercício ilegal da medicina, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e associação criminosa  |   Bnews - Divulgação Imagem/Polícia Civil

Publicado em 21/03/2024, às 13h40   Redação


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Na 12ª fase da Operação Unum Corpus, deflagrada nesta quinta-feira (21), foram cumpridos mandados de busca e apreensão contra investigados por exercício ilegal da medicina, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e associação criminosa, nas cidades de Eunápolis, Teolândia e Itagimirim.

De acordo com o coordenador regional de Eunápolis, delegado Pedro Henrique de Oliveira, as investigações da Polícia Civil tiveram início em dezembro de 2023, com a prisão em flagrante de um homem por atuar como falso médico no Hospital Municipal de Itagimirim.

“Durante a apuração, identificamos um segundo suspeito que também atuava na mesma unidade de saúde, com a anuência do diretor do hospital, o qual foi exonerado um dia após a prisão do primeiro falso profissional”, ressaltou.

“Uma terceira médica plantonista da mesma unidade hospitalar, bem como os dois médicos diretores faziam constantes trocas de plantões nos quais os falsos médicos trabalhavam em seus lugares e dividiam o valor pago pelo plantão. Em uma das ocasiões, o prefeito da cidade foi atendido por um falso profissional, tendo que retornar ao hospital no dia seguinte em decorrência de má prescrição”, acrescentou o coordenador da 23ª Coorpin/Eunápolis. 

As investigações também identificaram um funcionário público do Hospital de Teolândia que mantinha contato com o primeiro falso médico, encaminhando-o para diversos hospitais do interior da Bahia onde poderia atuar como plantonista. 

Durante o cumprimento dos mandados de busca, documentos de um médico foram apreendidos em Eunápolis. No Hospital de Teolândia, foram encontrados diversos prontuários médicos assinados pelo mesmo falso profissional preso em flagrante em dezembro do ano passado. Um celular de um funcionário daquele hospital também foi apreendido.

A companheira do primeiro falso médico utilizava a sua conta bancária para receber os pagamentos dos plantões, com o objetivo de ocultar a verdadeira identidade do investigado. Ela será indiciada por associação criminosa e lavagem de dinheiro. 

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