Cidades

Presidente do Sindicato das Escolas Particulares se manifesta sobre detectores de metais na BA

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O presidente mencionou que escola não é local de presença policial  |   Bnews - Divulgação Joilson Cesar/BNews
Daniela Pereira e Pedro Moraes

por Daniela Pereira e Pedro Moraes

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Publicado em 19/04/2023, às 11h33 - Atualizado às 11h33


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O governo da Bahia, comandado por Jerônimo Rodrigues (PT), mostrou ser contra a instalação de detectores de metais. Pensamento que compreende a opinião do presidente do sindicato das escolas particulares, Jorge Tadeu Coelho. Durante o evento que marcou a instalação do Comitê Estadual Intersetorial de Segurança nas Escolas e nos Espaços Educacionais da Bahia (Cise), ele justificou o pensamento.

Para Jorge, os autores dos ataques às escolas podem cometer os crimes até mesmo com um “empurrão na escada”. Dessa forma, o mais importante é detectar se há algum tipo de ameaça e tratar a saúde mental de alunos e professores.

“Esses casos que nós vimos nas escolas foram cometidos por alunos ou ex-alunos em quadro de psicose. Precisamos dar um destaque à saúde mental, que significa se preocupar com a criança, o professor, que são os dois atores mais sobrecarregados nessa questão”, inicia o porta-voz do Sinepe-BA.

“Como vemos na televisão a tempo tempo, não é necessário nem arma de fogo para se matar alguém, com um lápis, com um empurrão na escada… Então a questão não é detectar metais na entradas das escolas, é de fato detectar se há algum tipo de ameaça”, complementa Jorge Tadeu Coelho.

O Comitê compreende vários entes e organizações do poder público tal qual da sociedade civil. No meio dos integrantes estão os secretários de Estado e representantes de órgãos estaduais e das forças da segurança pública da Bahia. 


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